DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio Ambiente


Ontem, dia 05 de junho, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Sim, a postagem de hoje está atrasada.

Está atrasada justamente porque algumas pessoas também se atrasaram para tomar uma atitude a fim de evitar danos à Natureza.

Pessoas que se atrasaram, e nunca vão parar de se atrasar, em economizar água, energia, combustível e recursos naturais. 

Pessoas que se atrasaram em parar de poluir as águas, despejando dejetos residenciais, empresariais e agrícolas. 

Pessoas que se atrasaram em reduzir a poluição do ar. 

Pessoas que se atrasaram em parar de cortar árvores centenárias. 

Pessoas que se atrasaram e ainda vão prejudicar muito a Natureza, deixando marcas que serão danosas para não sei quantas das próximas gerações, mas não poucas, com certeza.

Ficaria exaustivo citar todas as maneiras que o ser humano está atrasado em parar de afetar seu próprio habitat de maneira negativa, mesmo sendo um ser vivo que possui consciência.

O ser humano precisa cuidar de verdade do Meio Ambiente como um todo e não só meio. Pensar no planeta Terra como a UNIDADE, que não existe a expressão “jogar o lixo fora” porque simplesmente não existe “fora”. 

Estes atrasos comportamentais afetarão muito a nossa e as gerações futuras se as atitudes do ser humano não se apoiarem nos três pilares básicos da sustentabilidade: ser socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.

Este vídeo, de 1 minuto, mostra claramente o comportamento atrasado de certas pessoas.


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SIM, ERRAR É MAIS FÁCIL

Certo x errado

Num fim de tarde qualquer, não lembro certo qual foi o dia, eu estava escutando uma música no rádio e ao final o radialista começou a falar. 

Eu gosto muito daquela Rádio, pois os radialistas "conversam" com seus ouvintes. Embora seja um monólogo, quando escuto o radialista, tenho a impressão que é comigo que ele fala.

Gosto muito de ouvir suas mensagens. Sabe aquelas mensagens que há milhares aqui na Internet? Sim, estas mesmo. Ele as lê de uma maneira tão bonita!

Eu não vou reproduzir aqui uma das mensagens que ele lê, mas sim uma frase muito interessante que ele disse naquele final de tarde que não lembro qual dia foi.

Ele disse mais ou menos isso:

"Deus escreve certo por linhas tortas. Mas, às vezes, somos nós mesmos quem entortamos as linhas".

Nossa! Uma frase tão simples! Uma parte dela, inclusive, conhecida por todos, eu acho.

Mas, me provocou arrepios. Sério.

Sim, às vezes erramos para poder usufruirmos de nosso livre-arbítrio. 

Errar não é o problema. Mesmo por que, errar é mais fácil. Errar é mais prático e exige menos esforço. 

O problema são as consequências dos erros. 

O ser humano não precisa errar tanto para aprender não é mesmo? 

Se é errando que se aprende, não há necessidade de ser por meio dos nossos próprios erros, podemos aprender com os erros dos outros. Talvez seja mais lógico. 


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OS TREZE CONTOS

Gaúcho Valente

Na postagem de hoje, compartilho um conto do meu livro intitulado Os treze contos, disponível em:



CAPÍTULO I
Gaúcho valente!

Todas as manhãs o Tenório acordava cedo para ver o Sol a despontar lá no fundo das coxilhas de seu velho pago. Se pilchava todo para cevar o mate enquanto fazia a prece matinal. E ao roncar da última cuia, já era hora de encilhar o cavalo baio para iniciar a lida com o gado.

Naquela manhã de quarta-feira, enquanto ouvia os quero-queros muito agitados, avistou um animal que não costumava circular pelas redondezas. Mesmo de longe conseguiu perceber que o quadrupede era um animal robusto, maior do que um cavalo, de cor preta e sem rabo. Seu pescoço grosso sustentava uma cabeça grande com três chifres.

Tenório sentiu um arrepio de cima a baixo enquanto o bicho deixava sua vítima estirada no chão e se embrenhava no meio do mato, desaparecendo como um fantasma.

Ao se aproximar, logo se deu conta de que a mimosa, desgraçada, estava sem vida, exaurida de sangue, saído de uma única e assustadora lesão em seu pescoço. Enquanto uma lágrima percorria as marcas de sua face, Tenório jurava vingança. Aquele bicho malvado não poderia fazer outra vítima.

No dia seguinte, antes mesmo de tomar o mate e sentir a energia do Sol, foi esperar o bicho para lhe acertar um tiro bem no meio daquele corpo preto sem alma. Mas, havia chegado tarde. Mais uma novilha havia sido abatida. Não faltava um pedaço de carne, porém o líquido vermelho, que corria por suas veias, fora todo sugado pelo bicho.

Tenório estava ficando assustado porque já era a segunda novilha a ter o fluido da vida sorvido por aquele tipo de lesão no pescoço do animal. Então, amarrou seu cavalo em uma árvore e subiu nela a fim de esperar aquele ser diabólico e matá-lo sem piedade.

Tenório não aguentava mais de fome e sede quando o malvado se aproximou, já no descambar do Sol. Ele foi rápido em pegar sua arma e lhe acertar um tiro bem debaixo do trio de chifres. Mas a bala não perfurou sua cabeça dura e nem o couro grosso e preto da barriga quando acertado pelo segundo tiro. Ao ser atingido, fugiu em disparada se embrenhando no mato pelo mesmo lugar por onde já tinha deixado rastros de circulação frequente.

Tenório e seu fiel companheiro foram para casa com a certeza de que o mostro faria outra vítima no dia seguinte.

Após uma noite atribulada de sono, acordou novamente bem cedo e, montado no baio, foram avaliar a situação, que se confirmou. Mais uma novilha morta.

E foi aí que teve uma ideia. Abriu um buraco bem fundo no caminho por onde o bicho se embrenhava no mato, fazendo uma armadilha infalível.

E lá estava o chifrudo, no fundo do buraco, pulando e se debatendo para fugir, da mesma forma que faziam suas vítimas.

Então, Tenório pegou um galão de combustível e mandou o ser diabólico para o inferno, de onde não devia ter saído.




Os contos do livro são:

CAPÍTULO I - Gaúcho valente!  
CAPÍTULO II - Nas aulas de Horácio  
CAPÍTULO III - A traição 
CAPÍTULO IV - A escola de Catarina  
CAPÍTULO V - Quem é ela? 
CAPÍTULO VI - Prêmio milionário da Mega-Sena  
CAPÍTULO VII - O vigilante    
CAPÍTULO VIII - Casa velha    
CAPÍTULO IX - Carro quebrado  
CAPÍTULO X - A viagem de Daniel
CAPÍTULO XI - O Buraco dos desencontros  
CAPÍTULO XII - A moça da academia 
CAPÍTULO XIII - O Cabelo de Mariana




Acesse https://clubedeautores.com.br/books/search?where=books&what=os+treze+contos e leia os outros contos do livro.


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A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA

*Por Rubie José Giordani. 
Texto escrito em 2008 para o curso de Especialização em Matemática 
para as Faculdades Integradas de Jacarepaguá.


A importância da estatística

Desde a Antiguidade eram feitas contagens (censos) da população, mas a Estatística só começou a se desenvolver como ciência no século passado. Cada vez mais ela vem ganhando importância, não só para a Matemática como para as demais ciências.

Muitas são as informações numéricas apresentadas nos jornais, revistas, televisão e Internet, porém é necessário ter a capacidade de relacionar esses números com os acontecimentos da sociedade, de modo que seja possível o acompanhamento das rápidas transformações do dia-a-dia.

Qualquer pesquisa ou trabalho científico necessita da coleta de dados, obtida através de uma amostra da população envolvida, da análise, por meio de um resumo e interpretação dos dados e a escolha do modelo matemático que melhor explica o comportamento dos dados pesquisados. 
  
Os gráficos são um modelo matemático muito utilizado na sistematização de uma pesquisa, por isso, atualmente os meios de comunicação abusam deles quando desejam fazer comparações, apresentar alguma evolução ou quando desejam que a população visualize as informações coletadas através de uma pesquisa, de forma rápida e viva, como afirma Terezinha Aparecida Guedes:

Gráfico é um recurso visual da Estatística utilizado para representar um fenômeno. Sua utilização em larga escala nos meios de comunicação social, técnica e científica, devem-se tanto à sua capacidade de refletir padrões gerais e particulares do conjunto de dados em observação, como à facilidade de interpretação e a eficiência com que resume informações dos mesmos. (Guedes, 2005, p. 17).

A Estatística vai além do conteúdo estudado no ensino básico, é mais importante do que isso, pois é uma ciência multidisciplinar, que permite uma análise estatística de dados de profissionais de outras áreas, como de um economista, administrador, cientista político, médico, químico, biólogo, geólogo, sociólogo, psicólogo, entre outros.

A aplicabilidade da Estatística vai além de demonstrações de dados em tabelas e gráficos, cálculos de médias e desvio padrão, ela permite que um economista faça previsões de preços de certas mercadorias ou bens e taxas de juros para que seja possível desenvolver estratégias que tornem os lucros maiores em um dado investimento. Permite que o administrador utilize a Estatística para diagnosticar problemas de gerenciamento em diferentes setores de uma empresa e para propor políticas de investimento mais eficientes dentro da própria empresa. Nas lojas ou pequenas fábricas, a Estatística é usada para prever demandas e planejar a produção ou a implantação de certas mercadorias ou ainda, desenvolver técnicas administrativas que melhorem o lucro.

O governo usa dados estatísticos para traçar planos sociais e econômicos ou projetar metas para o futuro. Numa indústria, embora os cálculos estatísticos sejam simples, precisam ser realizados para que a qualidade dos produtos possa ser mantida dentro de um determinado nível, e assim como, na administração de um país, determinar a melhor maneira de administrar a empresa no presente, para ir crescendo enquanto o tempo passa.

Tanto na Medicina como na Química e Biologia, a Estatística auxilia no planejamento de experimentos que são utilizados em análises e ensaios. As informações obtidas através de vários testes são organizadas, sistematizadas e apresentadas de uma maneira que possibilitem a esses profissionais diagnósticos, previsões e conclusões adequadas à situação.

Os geólogos e arqueólogos utilizam técnicas estatísticas que possibilitam fazer comparação entre diferentes objetos encontrados e terem uma explicação ou dedução de como era o local ou podem determinar a que cultura pertenciam antigos artefatos, depois de colocá-los em ordem cronológica.

Através de dados estatísticos o sociólogo e o psicólogo podem fazer estudos referentes ao comportamento de um determinado grupo social e ainda apresentar possíveis soluções para alguns problemas de relacionamento, drogas, bebidas, sexualidade entre outras situações.

Enfim, através do acúmulo de informações, de novas pesquisas e cálculos de previsões, a Estatística vem sendo utilizada para uma melhor utilização de recursos econômicos, no aumento da qualidade e produtividade em certas empresas, na tomada de decisões em questões judiciais e governamentais, melhor aproveitamento de medicamentos e produtos químicos, entre outras.

Embora a Estatística seja uma ciência que estuda e pesquisa com a máxima quantidade de informação possível, não está livre de margens de erros, falsas respostas por parte dos entrevistados e manipulação dos dados. 

Então, mesmo que ela seja uma poderosa ferramenta matemática para a compreensão, análise e previsão de inúmeras situações da vida cotidiana, cabe ao leitor e ao espectador fazer uma análise criteriosa dos dados, para evitar possíveis contradições. Deve também verificar se a fonte das informações em questão é confiável.


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MATEMÁTICA, UM LEGADO DA HISTÓRIA DO HOMEM

Matemática, um tesouro para todos

O homem é um ser que evolui intelectualmente de forma constante, e por mais desenvolvida que seja uma geração, seja em termos empíricos ou científicos, normalmente partiu de ideias simples ou da necessidade de resolver um problema prático do cotidiano.

A Matemática, como ferramenta para auxiliar nas tarefas da vida, também veio se constituindo e melhorando a partir das necessidades cotidianas. Por isso, é até difícil determinar com exatidão quando e onde realmente as primeiras tentativas de seu uso ocorreram. Se as Pirâmides do Egito forem observadas sob os olhos de um matemático, e tomadas como referência das primeiras utilizações da Matemática nos primórdios, certamente estará cometendo um engano.

Embora se observe muitas informações matemáticas na construção das Pirâmides, iniciadas há mais de 4.500 anos, muito antes da elaboração de seu projeto, o homem primitivo já vinha utilizando procedimentos matemáticos, por exemplo, para controlar o seu rebanho. Como na época, uma palavra ainda não havia sido criada para promover a correspondência verbal entre as quantidades, houve a necessidade de se fazer uma correspondência material entre as quantidades.

Por isso, o procedimento comparativo se dava através de ranhuras no barro, riscos em ossos ou pedaços de madeira, ou ainda uma correspondência entre uma pedra para cada animal do rebanho, de forma a ser possível a controle das quantidades, pois se caso sobrasse uma pedra no monte, seria uma evidência de que estava faltando um animal.

A utilização das pedras no processo de contagem foi o que deu origem à palavra cálculo, pois do latim, calculus, significa contagem ou ainda, pequena pedra utilizada para fazer contas, que por sua vez, deriva de calx, pedra calcárea, do Grego khalix, seixo, pedra pequena.

Atualmente, o único momento em que esta correspondência material entre pedras e números ocorre pode ser nas séries iniciais, para que as crianças possam construir a noção de quantidades, mas em relação à palavra cálculo, e consequentemente, a ação associada a ele é algo constante e inevitável na vida do ser humano.

Não há como imaginar a vida sem realizar cálculos, sejam eles na simples tarefas de comprar algum alimento no mercado e saber quanto dinheiro deve-se dar e quanto de troco deve-se receber ou em tarefas mais complexas na área das novas tecnologias.

Como disse o filósofo Platão “Os números governam o mundo”. Tenha certeza disso, pois um erro em um cálculo matemático pode fazer uma receita dar errada, um prédio desabar ou um paciente morrer.




Não deixe de comentar. 

Escreva aí em baixo sobre como você usa a Matemática no seu dia a dia. 
Qual é a verdadeira importância da Matemática na sua vida hoje?


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BENEFÍCIOS DA MATEMÁTICA

Por que estudar Matemática?

Não faz muito que ouvi novamente uma frase que me fez pensar.

A frase refere-se ao leque de habilidades que a escola tem por objetivo desenvolver nos alunos, futuros cidadãos, futuros pais, futuras mães, futuros profissionais ... mas, pelo que se percebe é mais fácil permanecer na acomodação.

Esta frase já foi dita por alunos, por pais, por professores e até mesmo por estudiosos na área da educação. Talvez você também a ouviu ou a tenha dito.

“Não importa se o aluno vai mal em Matemática, ... pode ser que ele se dê bem na música, na arte, na poesia, no futebol, ...”

Mas, pense bem: que tal se a frase for dita ao contrário?

“Não importa se o aluno vai mal na música, na arte, na poesia, no futebol, ... pode ser que ele se dê bem na Matemática!”

Da maneira com a frase é dita, fica fácil perceber o desdém em relação à Matemática. Talvez seja por que é uma disciplina um tanto difícil, digo, que exige bastante estudo e dedicação ou talvez seja por que as pessoas realmente não  se dedicam o suficiente para aprender ou preferem viver na acomodação.

Que ótimo seria se pudéssemos escolher somente o que gostamos de fazer em nossa vida, mas na maioria das vezes estamos diante de situações em que não é bem assim.

Reflita por uns minutinhos...

Não gostar de Matemática não garante a aprovação em um concurso público.

Não gostar ou não saber Matemática certamente prejudica a administração de uma cidade, estado ou país.

Não usar corretamente a Matemática nos faz errar no bolo, faz faltar ou sobrar comida ou bebida numa festa.

Não gostar de Matemática não exime as pessoas de controlar suas finanças de forma racional.

Pode até ser que a pessoa que nunca se deu bem na Matemática se dê bem na música, na arte, na poesia ou no futebol. 

Mas, com certeza saber Matemática torna melhor a música, a arte, a poesia, e talvez, até mesmo o futebol, por que no FINAL DAS CONTAS, a Matemática está em toda parte, desde a escala musical, na métrica das poesias e até mesmo no mais belo gol!


Posso lhe dar uma dica de leitura na área de finanças pessoais?


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Gestão das Finanças Pessoais
A educação financeira engloba entre seus temas o planejamento das finanças pessoais. Qualquer pessoa pode planejar e controlar suas finanças. 
Isso permite melhorar sua qualidade de vida. Baseado nessa necessidade o autor apresenta o tema de maneira acessível a qualquer pessoa, permitindo que ela administre suas finanças pessoais.
A expectativa é que você acredite que é possível manter o controle dos gastos financeiros, planejar metas para o futuro, cortar gastos supérfluos, mudar de atitude e obter o sucesso financeiro.
O livro Gestão das Finanças Pessoais – Planejamento, Controle e Recuperação do Orçamento apresenta um conteúdo dinâmico com itens importantes e que devem ser conhecidos por todos aqueles que desejam compreender e administrar melhor as atividades ligadas às questões financeiras. 
Entre os tópicos abordados estão a aquisição de bens, produtos e serviços, a revenda de mercadorias, negócio próprio, a geração de renda extra, o orçamento pessoal e familiar, como planejar o orçamento, o controle das finanças em planilha eletrônica, o estabelecimento de objetivos para o futuro, as utopias financeiras, a matemática financeira, os juros simples e compostos, as compras à vista ou a prazo, os empréstimos e os financiamentos, a relação entre gastos essenciais e gastos supérfluos, dicas de economia, a importância do consumo consciente, a utilização do cartão de crédito, a caderneta de poupança, dicas para sair do endividamento, entre outros.


O JARDIM DA FÍSICA

O Jardim da Física


Hoje compartilho um pequeno trecho do meu primeiro livro, "O Jardim da Física":

...

À tarde, Thomas deu uma circulada pelo grande jardim, quando deu de cara com uma porta entreaberta da casa. Aproximou-se e pôde perceber que era uma espécie de minibiblioteca que estava sendo montada pela professora. Os livros estavam colocados de qualquer jeito, pois ela havia se mudado há pouco e ainda não teve tempo para organizá-los. Não resistiu e entrou. Apanhou um livro e começou a ler. A leitura estava tão agradável que não notou o tempo passar. Após ler algumas páginas, foi interrompido pela seguinte frase:  
_ A leitura é realmente fascinante, não é verdade?
Quando Thomas ouviu a voz e viu Cindy em sua frente, levou um susto suficiente para deixar o livro cair. Naquele momento pensou que seria despedido. Quando ela se aproximou, os dois se abaixaram ao mesmo tempo. Porém, Cindy foi quem pegou o livro, que ao devolver na mão de Thomas o convidou para ver os outros títulos. 
Enquanto procurava o livro que esquecera, ia falando:
_ O conhecimento é o tesouro mais precioso que o homem pode ter. Podemos perder todos os bens, mas ninguém pode nos tirar o conhecimento que adquirimos.
Thomas ficou atônito, a única coisa que mexia eram os olhos, que acompanhavam os movimentos sedutores de Cindy enquanto procurava o livro. Enquanto isso, ela ia tecendo seus comentários a respeito do conhecimento.
_ O conhecimento é a relação entre dois seres de tal forma que ambos aprendem, assimilam, incorporam, interiorizam o outro, ou algumas partes, aspectos ou traços desse outro.
Cindy fez uma pausa parecendo que ia parar de falar, mas logo continuou.
_ Nascemos e conosco nasce essa vontade que nutre a curiosidade de conhecer as coisas que nos cercam, bem como aos outros e a nós mesmos. Quando somos crianças, ainda não sabemos a forma correta de obter conhecimento, daí assimilamos, interiorizamos, no sentido mais literal da palavra, este mundo que nos rodeia.
E levando a mão aos seus sedosos lábios, continuou:
...
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FOGÃO A LENHA

Fogão a lenha

Hoje acendi o fogo.


Não é meu costume. Meu fogão a lenha não passa de um móvel qualquer na cozinha, praticamente sem uso. Por isso, eu mantenho distância. Não vejo motivo para ficar perto dele. Meu fogão a lenha não passa de uma espécie de balcão, onde coloco alguns objetos sobre sua tampa.

Na verdade, meu fogão a lenha exerce muito pouco sua verdadeira função: aquecer.

Meu fogão a lenha é frio, próprio das coisas feitas de ferro, que absorvem muito o nosso calor, mais do que a madeira, que é aconchegante e quente por si só.

Hoje acendi o fogo.

Fonte: O autor.

Aos poucos me senti atraído por aquele calor, aquela energia que provinha do mesmo móvel de ferro que antes eu mantinha distância.

Diante do fogo, perto do calor, me sinto bem. Sinto-me acolhido e acompanhado.

Cada pedaço de lenha que eu coloco é a garantia da continuidade do fogo e a garantia de mandar o frio para longe.

Quando eu demoro um pouco para colocar mais lenha, o calor diminui. E assim, eu fico observando este fogo que transforma a lenha em calor, em energia, em vida, em aconchego, em companhia.

Às vezes, nós seres humanos somos como o fogão a lenha sem fogo, sem energia, sem calor, sem vida, sem utilidade para os demais, sem motivo para que os outros fiquem perto. 

Ainda bem que, às vezes, encontramos algumas pessoas que são como o fogão a lenha aceso. Pessoas que nos atraem por sua energia, que nos fazem sentir aconchego, que nos fazem querem se aproximar. Pessoas de bem, que deixam transparecer sua energia sem a necessidade de impor uma bondade falsa, de pessoas que se dizem do bem e que na verdade não passa de puro moralismo sistêmico.

Ainda bem que, às vezes, encontramos pessoas que são como a lenha, que alimentam nosso fogo vital e possamos também ser como o fogão a lenha aceso, a fim de aproximar as pessoas!



#calor, #aconchego, #energia


Por Rubie José Giordani

Professor de Matemática e Informática

Especialista em Matemática

Técnico em Informática

 




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Leia também o texto "Frio e sensação térmica", disponível em: https://rubieautor.blogspot.com/2018/06/frio-e-sensacao-termica-os.html

A MATEMÁTICA NA AGRICULTURA

Por Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

A Matemática na Agricultura

Não há como pensar em Matemática sem relacioná-la também com os fenômenos da natureza. O homem, muito antes da construção das pirâmides no Egito, um dos símbolos da aplicação da Matemática na engenharia há quase 5 000 anos, já fazia o uso desta Ciência para controlar as inundações do rio Nilo observando as estrelas, que anunciavam as cheias dependendo da posição de certas constelações no céu. Como este ciclo se repetia e as plantações às margens do rio Nilo ocorriam em determinadas épocas no intervalo destas repetições, já naquela época foi possível estabelecer um calendário muito parecido ao usado atualmente. Outras evidências da utilização de processos matemáticos nos primórdios é o controle dos rebanhos que se fazia através de marcações em ossos, pedaços de madeira ou montes de pedrinhas.

Atualmente, listar as inúmeras aplicações da Matemática seria exaustivo, por que ela está em toda a parte. Por isso, aqui o enfoque será a sua aplicação em algumas atividades básicas desenvolvidas na Agricultura.


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-natureza-colza-campo-3369304/

Iniciando pelo preparo da terra, desde a interpretação da análise do solo até o cultivo, a Matemática é imprescindível para determinar as quantidades de insumos, sementes, defensivos, horas de máquinas e combustível necessários para a implantação de uma cultura, além de outros cálculos que permitem satisfazer a curiosidade. Por exemplo, se para corrigir a acidez do solo são necessárias 5 toneladas de calcário por hectare e a lavoura é de 8 hectares, então serão necessárias 40 000 kg de calcário para tornar o solo menos ácido. Em relação ao adubo, se são necessários 450 kg por hectare, então 3 600 kg deverão ser espalhados na lavoura.  As possibilidades de cálculos são diversas, por exemplo, é possível saber que é necessário 480 000 sementes para cultivar a área total já que em um saco de sementes há 60 000 e que isso é suficiente para um hectare. Através da estimativa da germinação que gira em torno de 90 %, calcular o número aproximado de plantas, no caso 432 000, que estão crescendo na medida em que os dias passam no calendário.

Na colheita, além da facilidade de medir a produção em sacas e transformar em kg ou toneladas, calcular a perda devido à umidade e impurezas maior que a aceitável para a comercialização e encontrar o valor recebido pela venda é possível calcular o número de grãos colhidos e dessa maneira entender a relação existente entre a quantidade de sementes lançadas ao solo e a quantidade de grãos cultivada. Para tanto, basta obter a massa em gramas de 100 grãos, multiplicar o número de grãos pesados pela produção total em kg e dividir pela massa dos 100 grãos e ao final multiplicar por 1 000, pois 1kg = 1000 gramas. Se 100 grãos possuem uma massa de 50 gramas, e a produção dos 8 hectares foi de 100 000 kg, então 100 grãos x 100 000 kg / 50 g = 20 000 x 1000 = 200 000 000 de grãos colhidos. Como germinaram 432 000 sementes, então 200 000 000 / 432 000 = 462,96 grãos, ou seja, a relação entre cada semente lançada ao solo e a produção foi de 1 para 462,96. Um rendimento alto, não é mesmo? Claro que nenhum agricultor precisa fazer este cálculo, mas a Matemática permite esta façanha.

Tirando os olhos do chão e direcionando-os para o céu, a Matemática pode ser usada para controlar a precipitação pluviométrica, que é de fundamental importância para saber o momento de irrigar. Pois, se a cultura necessita, por exemplo, de 400 mm de chuva em seu ciclo e esta quantidade natural de água não foi suficiente, será necessário calcular a água que deverá ou deveria ser aplicada de forma artificial para que não haja perdas na produção. Supondo que a chuva durante o ciclo da cultura foi de 350 mm, então, faltarão 50 mm, que corresponde a uma lâmina d´água de 50 litros espalhados em 1 m², logo, serão necessários 500 000 litros de água por hectare ou 4 000 000 litros (4 000 m³) de água na lavoura de 8 hectares. Por isso, a importância de preservar as fontes de água e construção de cisternas a fim de  armazenar a água da chuva para irrigar em momentos de estiagem ou precipitação insuficiente.

Usando um raciocínio semelhante é possível realizar cálculos para controlar as despesas e as receitas envolvidas na cultura. Por exemplo, se o custo por hectare for x, então para y hectares, basta multiplicar x por y. Simples, não é mesmo? A Matemática do dia a dia é assim: simples. Neste sentido, o controle permanente das despesas e receitas através de operações matemáticas elementares auxilia o produtor a administrar a propriedade e obter sucesso financeiro. Tabelas e gráficos também são ferramentas matemáticas que permitem acompanhamento, análise e comparação das despesas e receitas entre as safras, permitindo assim, a tomada de decisões que afetam positivamente os lucros.

Muito tempo passou desde o cultivo das terras egípcias até os dias atuais, o desenvolvimento da tecnologia facilitou muito o trabalho no campo, o aumento da produção é notável e os lucros mais animadores, mas a Matemática continua sendo uma ferramenta básica e ao mesmo tempo fundamental para o planejamento e manutenção das culturas, garantindo assim, a continuidade deste setor tão importante para a manutenção da vida humana na Terra.


O texto acima foi publicado na íntegra na Revista da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola em 2015.


VERDADE X MENTIRA

Dia da Mentira

Se o dia 01 de abril é o Dia da Mentira, que seja somente para fazer algumas brincadeiras bobas mesmo, pois mentira é algo muito ruim e prejudica muito as pessoas.

Os campos em que as mentiras são aplicadas são os mais diversos, pode causar demissões, injustiças e até mesmo dor. Sim, sabe aquela mentira aplicada justamente por aquela pessoa que você mais gosta? Essa dói mesmo.

Mentir deste jeito é traição, traição é fraqueza, traição é crueldade. Traição e mentira são parentes. Andam juntas, de mãos dadas.

Mentir é feio.



Fonte: http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2015/07/24/sindrome-de-pinoquio/


A verdade é a melhor opção, para tudo na vida.

Veja só, podem existir dezenas de mentiras sobre algum assunto, mas a verdade sobre este mesmo assunto, é uma só.

Curiosidade:
Olha o que descobri. Existe também o Dia da Verdade. Pode acreditar. 

Fui pesquisar na Internet e descobri que em 2018 foi assinada a Lei Nº 13.605, que institui o dia 24 de março como sendo o Dia Internacional do Direito à Verdade no calendário nacional de datas comemorativas.

Veja a Lei na íntegra:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.605, DE 9 DE JANEIRO DE 2018.

Inclui o Dia Internacional do Direito à Verdade no calendário nacional de datas comemorativas.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º  Fica incluído no calendário nacional de datas comemorativas o Dia Internacional do Direito à Verdade, sobre graves violações aos direitos humanos e da dignidade das vítimas, a ser celebrado, anualmente, em todo o País, em 24 de março.

Art. 2º  O dia 24 de março é dedicado à reflexão coletiva a respeito da importância do conhecimento circunstanciado das situações em que tiverem ocorrido graves violações aos direitos humanos, seja para a reafirmação da dignidade humana das vítimas, seja para a superação dos estigmas sociais criados por tais violações.

Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. 

Ainda está duvidando?