DINHEIRO E FELICIDADE
O
dinheiro pode trazer momentos de felicidade. Isso é óbvio, aceito como verdadeiro
por todos. Indiscutível. Mas “Jamais esqueça que… Sua riqueza não está nas
coisas que você possui, mas naquelas que você ‘jamais’ trocaria por dinheiro...”
(ROSSI, 2016).
A
felicidade pode ser atingida por meio do uso de dinheiro para o deslocamento até
um local em que se imagina que seja possível ser feliz. Quem não gosta de viajar?
Viajar permite conhecer outros lugares, outras pessoas, provar outras comidas e
bebidas... Isso até pode permitir momentos de felicidade.
O
dinheiro permite adquirir bens ou serviços que tornam o indivíduo feliz por
comprar uma televisão nova, por exemplo, ou por trocar de automóvel, ou por
comprar aquela roupa que tanto desejava ou, ainda, por usar um serviço de estética
ou massagem.
Qualquer
um pode estar feliz por possuir algum bem, fazer algo ou adquirir um serviço,
mas ser feliz é mais do que ter, fazer ou consumir.
Felicidade
não se compra.
Felicidade
é um sentimento inerente ao ser humano e depende de diversos fatores e estado
de espírito.
Logo
aquela televisão nova já não agrada mais. O automóvel começa a dar problemas
mecânicos e mais gastos. A roupa nova que deixou o indivíduo feliz já não está
mais na moda, a viagem dos sonhos acabou, a maquiagem ficou borrada e a rotina
volta ao normal.
E
a felicidade passa a ser condicionada à aquisição de novos bens.
A
aquisição de bens e serviços para estar feliz pode gerar a falta de dinheiro.
E
falta de dinheiro gera dívidas. E dívida gera intranquilidade, inquietação, ansiedade
e depressão. E dessa forma é muito difícil ser feliz.
A
relação que cada indivíduo ou família tem com o dinheiro interfere na vida pessoal,
sentimental e profissional deste, pois uma pessoa que possui dívidas e está com
dificuldades para cumprir com suas obrigações financeiras fica preocupada, ansiosa,
nervosa, deprimida e prejudica o desempenho das funções familiares, sociais e
profissionais.
A
relação que cada indivíduo deve ter com o dinheiro não pode ser, em hipótese
alguma, de escravidão, mas, sim, de facilitação.
O
dinheiro facilita a vida das pessoas, pode trazer conforto físico e espiritual,
promove boa alimentação, possibilita obter bons estudos, boas roupas, fazer boas
viagens, ter acesso às novas tecnologias, entre outras aquisições necessárias para
melhorar a qualidade de vida, que vai além de simplesmente ter poder de compra.
Por isso, o dinheiro deve ser visto como uma ferramenta que oportuniza momentos
em que a qualidade de vida pode estar melhor.
Entre
as inúmeras condições que contribuem para melhorar a qualidade de vida, uma
delas é saber gastar o dinheiro com consciência, planejamento e racionamento,
sem culpa, sem medo e, principalmente, usando a Matemática como ferramenta
indispensável no processo de controle das finanças.
Isso
porque, quando a Matemática não for usada para controlar o orçamento e a
qualidade de vida for atingida com pouco dinheiro ou como resultado de empréstimos,
acúmulo de dívidas, problemas emocionais e dificuldades de relacionamento com
amigos e familiares, a felicidade dura muito pouco.
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