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E-BOOK NO FORMATO EPUB

 

Por que meu e-book deve estar no formato ePUB




Há séculos os livros permitem que as pessoas viajem pelos mais diversos mundos literários.

Há aqueles leitores que preferem os livros em papel, a fim de folheá-los, sublinhar, usar marca-texto, circular frases, dobrar páginas, sentir o cheirinho de livro novo, dispô-los em estantes ou simplesmente ler o livro.

Mas, devido ao grandessíssimo uso das tecnologias digitais, o livro, é claro, também vem sendo transformado e disponibilizado no formato digital. 

Assim, os e-books vêm ganhando cada vez mais adeptos, uma vez que é possível transportar dezenas ou centenas deles no bolso (Smartphone), e melhor ainda, lê-los a qualquer momento e lugar!   

Livro digital

A ideia aqui, é discorrer um pouquinho sobre o formato de livro digital chamado ePUB, que significa Electronic Publication (Publicação Eletrônica).

Mas, antes, vale destacar que e-book, Eletronic Book, ou livro eletrônico, obviamente, é aquele formato de livro que permite sua leitura a partir de dispositivos eletrônicos, principalmente nos Desktops, nos Notebooks, nos Tablets ou nos Smartphones.

Existem diversos formatos de e-book, mas o PDF e o ePUB são os mais conhecidos (no caso, mais o PDF, pois o ePUB é um pouco mais recente, de 2007).

Qual a diferença entre o PDF e o ePUB?

O PDF, criado pela Adobe em 1993, que significa Portable Document Format (Formato de Documento Portátil), é basicamente um arquivo em que o texto e imagens se apresenta sempre da mesma forma, ou seja, o conteúdo se mantém fixo como se fosse uma folha impressa. 

Daí, o inconveniente de ler um livro em PDF no Smartphone, por exemplo, pois o texto se apresenta em tamanho muito reduzido, obrigando o leitor a dar zoom e a todo o momento deslocar a página para o lado esquerdo e direito, para cima e para baixo, a fim de fazer a leitura do texto. Proporcionando uma experiência de leitura um tanto cansativa e desestimulante.

Por outro lado, o ePUB não possui uma formatação definida. 

Calma, eu explico, é bem simples.

No ePUB, o texto é fluído, ou seja, se ajusta ao tamanho da tela do equipamento, proporcionando uma experiência de leitura mais confortável, ideal para Smartphone, equipamento eletrônico que quase todos têm.

Simples, não é mesmo?

Sendo assim, se o seu livro estiver disponível nas livrarias também no formato ePUB, chegará às mão de muito mais pessoas.

Aqui, vale destacar também que algumas livrarias online, principalmente a Amazon, só aceitam vender e-books no formato ePUB.


Veja a diferença entre a leitura de um mesmo livro em PDF e em ePUB na tela de um Smartphone.

PDF

Deve-se dar zoom e para ler é preciso deslocar a página para um lado e para outro.
 

ePUB

Não há necessidade de dar zoom e o texto se acomoda ao tamanho da tela do Smartphone, permitindo uma experiência de leitura mais agradável.
 


Para abrir um arquivo ePUB no Smartphone é necessário instalar um aplicativo leitor de ePUB, pois a maioria deles não vem com o aplicativo instalado.

Existem diversos leitores de ePUB grátis na Internet, mas se você aceita uma sugestão, indico o Lithium, disponível aqui 

O APP leitor de ePUB contém um índice (sumário) clicável que leva o leitor ao capítulo desejado de maneira bem prática. 

Para o índice aparecer deve-se tocar a tela do Smartphone e em seguida tocar nos 3 pontos do canto superior direito.


Então, surge este menu:


Basta tocar em Conteúdo e os capítulos do livro aparecem. Ao tocar em um título de capítulo o leitor é direcionado à página correspondente.


No A com a engrenagem surgem ferramentas de configurações, tais como a forma de fluxo das páginas, brilho da tela e cor de fundo da página,  tamanho do texto, entre outras possibilidades de configuração.



Legal, não é mesmo?!

Você precisa fazer o ePUB de seu livro?


Eu posso ajudá-lo(a). 😉


Entre em contato comigo pelo e-mail:
rubiegiordani@gmail.com 
Ou pelo WhatsApp:
054 99995-7602



#epub #ebook  #livro  #diagramação 

O JARDIM DA FÍSICA

O Jardim da Física


Hoje compartilho um pequeno trecho do meu primeiro livro, "O Jardim da Física":

...

À tarde, Thomas deu uma circulada pelo grande jardim, quando deu de cara com uma porta entreaberta da casa. Aproximou-se e pôde perceber que era uma espécie de minibiblioteca que estava sendo montada pela professora. Os livros estavam colocados de qualquer jeito, pois ela havia se mudado há pouco e ainda não teve tempo para organizá-los. Não resistiu e entrou. Apanhou um livro e começou a ler. A leitura estava tão agradável que não notou o tempo passar. Após ler algumas páginas, foi interrompido pela seguinte frase:  
_ A leitura é realmente fascinante, não é verdade?
Quando Thomas ouviu a voz e viu Cindy em sua frente, levou um susto suficiente para deixar o livro cair. Naquele momento pensou que seria despedido. Quando ela se aproximou, os dois se abaixaram ao mesmo tempo. Porém, Cindy foi quem pegou o livro, que ao devolver na mão de Thomas o convidou para ver os outros títulos. 
Enquanto procurava o livro que esquecera, ia falando:
_ O conhecimento é o tesouro mais precioso que o homem pode ter. Podemos perder todos os bens, mas ninguém pode nos tirar o conhecimento que adquirimos.
Thomas ficou atônito, a única coisa que mexia eram os olhos, que acompanhavam os movimentos sedutores de Cindy enquanto procurava o livro. Enquanto isso, ela ia tecendo seus comentários a respeito do conhecimento.
_ O conhecimento é a relação entre dois seres de tal forma que ambos aprendem, assimilam, incorporam, interiorizam o outro, ou algumas partes, aspectos ou traços desse outro.
Cindy fez uma pausa parecendo que ia parar de falar, mas logo continuou.
_ Nascemos e conosco nasce essa vontade que nutre a curiosidade de conhecer as coisas que nos cercam, bem como aos outros e a nós mesmos. Quando somos crianças, ainda não sabemos a forma correta de obter conhecimento, daí assimilamos, interiorizamos, no sentido mais literal da palavra, este mundo que nos rodeia.
E levando a mão aos seus sedosos lábios, continuou:
...
CONTINUE A LEITURA EM: 


Conheça meus outros livros em:

PARA QUE SERVE A FÍSICA?

Para que serve a Física?

Alguns alunos já chegam ao ensino médio com a concepção de que a Física é uma disciplina difícil e cheia de fórmulas, que não serve para nada e que é algo para loucos.

Qualquer um de nós pode continuar vivendo sem saber Física, porém o conhecimento que ela nos proporciona, pode servir como um complemento para o exercício da nossa cidadania.

Através do conhecimento adquirido em certas áreas da Física, podemos entender e nos posicionar diante de questões polêmicas, tais como a instalação de uma usina hidrelétrica ou a construção de uma usina nuclear, a poluição ambiental, o efeito estufa, as fontes alternativas de energia e as formas de economizá-la, entre outras.

A Física, de certa forma, ocupa um lugar especial no entendimento da vida. Quando os gregos do século VI a.C abandonaram a mitologia, para explicar os fenômenos naturais, e criaram a Filosofia Natural, precursora da atual Física, deram os primeiros passos para que a humanidade pudesse evoluir na área tecnológica.

Atualmente podemos continuar pensando que existem vários deuses responsáveis pelos fenômenos naturais ou podemos passar a entendê-los de forma mais científica.

A partir do estudo da Física, podemos entender como se formam os relâmpagos, o vento, as nuvens e a chuva, bem como o arco-íris e o furacão. Podemos entender como o calor do Sol nos aquece apesar da distância que nos separa e como a sua energia é vital para a manutenção da vida na Terra. Depois que se aprende Física, passamos a perceber sua presença em quase tudo o que existe. Por exemplo, no movimento dos carros e das pessoas, na ocorrência do dia e da noite, no movimento da Lua, bem como no movimento dos navios e aviões, dos elevadores, da bola em um jogo de futebol ou dos ponteiros do relógio. Depois que se conhecem alguns conceitos da Física, passamos a entender o funcionamento, desde uma simples lâmpada aos modernos computadores. Passamos a entender desde a queda de uma pedra, ao movimento de um satélite artificial.

Graças ao desenvolvimento vertiginoso da Física, muitas façanhas e mudanças foram possíveis. A Física possibilitou desde as viagens ao fundo do mar, ao pouso na Lua. Desde a sacrificante tração animal às modernas e inúmeras ferramentas. Desde as primeiras máquinas a vapor aos modernos carros elétricos ou até mesmo aos foguetes espaciais. Desde as rudimentares transmissões de rádio aos modernos meios de telecomunicações. Desde o cinema mudo à transmissão digital. Desde as fumarentas máquinas fotográficas às digitais. Desde o escambo aos cartões magnéticos. Desde a lâmpada de Thomas Edison ao raio Laser, usado desde a leitura de CDs e DVDs aos leitores de códigos de barra ou ainda às minuciosas cirurgias. Desde a precária medicina à baseada em modernas máquinas de tomografia ou raio X. Desde as ingênuas ideias da constituição da matéria à Teoria Quântica e à Nanotecnologia. Desde a egoísta ideia de estar a Terra no centro do Universo à explicação científica do seu surgimento, esclarecido através da teoria do Big Bang, para que possamos entender de onde viemos, onde estamos na imensidão do Cosmo e para onde iremos.

Enfim, a Física não é para loucos, é para nós, que somos os beneficiários de tanta tecnologia, resultado dos árduos trabalhos de cientistas e inventores, conhecedores da temida Física.

Leia mais em meu livro O jardim da Física disponível aqui

Fonte: O autor

Conheça meus outros livros em:

BOOK TRAILER O JARDIM DA FÍSICA

Book Trailer

Hoje o texto de minha postagem é bem curto.

Só quero compartilhar o book trailer de meu livro.

Assiste aí, só vai demorar um minuto.


Para ter acesso ao livro clique aqui
Livro O Jardim da Física

O QUE É O TEMPO AFINAL?

O tempo pode parar?

Outro dia me vieram à mente algumas perguntas do tipo: Como o tempo passa? O tempo pode parar? Podemos voltar no tempo? E avançar? Enfim, o que é o tempo?

Tentei reler a definição do que é um segundo em um livro de Física, a fim de obter alguma resposta. Havia essa definição: “Um segundo é o tempo de duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133”.

Fiquei com mais perguntas do que antes. Radiação?! Níveis hiperfinos?! Césio-133?! Entendi é nada!

O tempo não pode ser essa loucura. Não pode ser definido friamente dessa forma. Concordo com o que Santo Agostinho disse, “O que é o tempo afinal? Se ninguém me pergunta eu sei, mas se me perguntarem e eu quero explicar, já não sei”. Ou seja, para ele, o tempo existe apenas como aquilo que escapa. Que podemos experimentar o tempo, mas não conseguimos dizer o que ele é. Que o tempo se apresenta para nós como aquilo que foge, que escorrega, quando vamos defini-lo, já passou. É como uma pedra que cai de um abismo, só lhe resta chegar ao chão.

Embora o relógio, que é uma máquina implacável, possa medir o tempo, para nós humanos, ele faz parte das sensações. O tempo pode causar alegria ou fazer chorar. O tempo acalma e apazigua. Pode passar rápido ou demorar, tudo depende do que estamos fazendo. Quando estamos atrasados ou com a pessoa amada, parece que o tempo passa mais rápido, porém quando estamos em uma fila, a sensação é que aqueles quinze minutos duraram muito mais.

O tempo é algo particular e cada pessoa o percebe de maneira diferente. Se perguntarmos a uma criança se falta muito para fazer aniversário, certamente receberemos a resposta de que falta muito tempo. Mas, se fizermos a mesma pergunta a um senhor de idade, obteremos como resposta que o aniversário passado parece que foi ontem e que o próximo está quase chegando.

Essa relatividade ocorre por que à medida que o tempo passa, a sensação é que ele passa mais rápido ainda. Quando temos 5 anos, um ano é relativo aos cinco de nossa vida, ou seja, um ano é 20% dela. Isso parece muito tempo. Mas, quando temos 50 anos, um ano corresponde somente a 2% de nossa vida! Daí a sensação de parecer ter sido ontem. Isso ocorre porque sempre compararmos o passar do tempo com o tempo da nossa vida.

Rápido ou lento, tudo tem seu tempo. Houve o tempo da escravidão e o da libertação. Há o da germinação e o da gestação. O tempo do ódio e o do amor. O do trabalho e o do descanso. O tempo da eleição e o da vitória (ou do arrependimento). O tempo do nascimento e o da morte. Nada é eterno, tudo passa ou repassa.

Na Matemática da vida não precisamos ficar somando os anos vividos ou subtraindo os anos que supostamente ainda temos para viver. Devemos viver o instante presente, fazer-se presente, mesmo por que a vida é feita de instantes, de acontecimentos.

O tempo passa, foge, não volta mais. Por isso, não deixemos que o nosso tempo escorregue por entre as frestas da vida sem aproveitá-lo.


Diz aí, como você mais gosta de aproveitar o seu bem mais precioso? Como você mais gosta de aproveitar o tempo? 

FRIO E SENSAÇÃO TÉRMICA

Por que sentimos frio?

Os comentários sobre o tempo são muitos: “A noite passada foi a mais fria do ano”, “Esta semana será muito chuvosa”, “Hoje está muito calor”, “O tempo amanhã será bom”, entre outros.

Aliás, o tempo é bom dependendo do que estamos fazendo ou queremos fazer, não é mesmo?

Se pretendermos sair de casa para um passeio com a família queremos que faça um belo dia de sol, mas os turistas que gostam de curtir os dias gelados aqui do Sul, e até mesmo ver a neve cair nos dias de temperaturas negativas, querem que o dia seja muito frio. Porém, para o agricultor que sofre com uma estiagem, tempo bom é exatamente quando chove (mas não muito, é claro).

Muitas pessoas preferem o verão, outras dizem que preferem o inverno, mas quando o frio é muito intenso todos se agasalham bem e há sempre aqueles que dizem: “O frio é psicológico”.

Mas afinal, o frio é psicológico ou não é?

Tudo é uma questão de Ciência. A sensação de frio está associada a uma região do cérebro que interpreta os sinais enviados pelas ramificações de células que ficam logo abaixo da pele, que por sua vez, captam como está a temperatura ambiente. A interpretação que esta região do cérebro faz é no sentido de identificar se a temperatura é agradável ou não, se o frio é por todo o corpo ou se é somente nas mãos ou nos pés, por exemplo.

Após esta análise, outra região do cérebro executa funções que nos faz ficar arrepiados, tremer, procurar mais agasalho ou comida para aquecer o corpo. Esse comportamento fisiológico é igual para todas as pessoas. Mas a forma como cada um reage ao frio, varia de pessoa para pessoa. Talvez seja por isso que as pessoas dizem que o frio é psicológico. Mas não é.

O frio sentido por nós, obviamente, está diretamente relacionado com a quantidade de roupas que estamos usando, a atividade física desenvolvida, a quantidade de gordura no corpo ou se estamos em um ambiente com ou sem vento, já que a sensação térmica é o resultado da combinação da temperatura informada pelo termômetro e a velocidade do vento, que ao passar pelo nosso corpo retira calor, nos dando a sensação de que o dia está muito mais frio do que realmente está.

Quando ouvimos o pessoal da meteorologia informar valores para a sensação térmica, o fazem baseados em fórmulas matemáticas ou tabelas de conversão, na qual relacionam a temperatura ambiente, a umidade do ar e a velocidade do vento, chegando a um valor aproximado para a sensação térmica, que é uma temperatura, digamos, virtual.

Por exemplo, em um dia em que os termômetros marcam 3 graus Célsius, a sensação térmica pode variar de 2 graus Célsius ou até mesmo aos congelantes 15 graus negativos, dependendo da velocidade do vento e da umidade do ar.

Assim, a Matemática e a Física até podem ser usadas para tentar calcular o frio que sentimos, mas que a sensação térmica é relativa e fisiológica, isso não há o que se discutir, nem tão pouco, é obvio, que se estamos sentindo frio é porque precisamos vestir mais roupas.


Fonte da imagem: Pixaby/Myriams-fotos


Por Rubie José Giordani

Professor de Matemática e Informática

Especialista em Matemática

Técnico em Informática



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