BENEFÍCIOS DA MATEMÁTICA

Por que estudar Matemática?

Não faz muito que ouvi novamente uma frase que me fez pensar.

A frase refere-se ao leque de habilidades que a escola tem por objetivo desenvolver nos alunos, futuros cidadãos, futuros pais, futuras mães, futuros profissionais ... mas, pelo que se percebe é mais fácil permanecer na acomodação.

Esta frase já foi dita por alunos, por pais, por professores e até mesmo por estudiosos na área da educação. Talvez você também a ouviu ou a tenha dito.

“Não importa se o aluno vai mal em Matemática, ... pode ser que ele se dê bem na música, na arte, na poesia, no futebol, ...”

Mas, pense bem: que tal se a frase for dita ao contrário?

“Não importa se o aluno vai mal na música, na arte, na poesia, no futebol, ... pode ser que ele se dê bem na Matemática!”

Da maneira com a frase é dita, fica fácil perceber o desdém em relação à Matemática. Talvez seja por que é uma disciplina um tanto difícil, digo, que exige bastante estudo e dedicação ou talvez seja por que as pessoas realmente não  se dedicam o suficiente para aprender ou preferem viver na acomodação.

Que ótimo seria se pudéssemos escolher somente o que gostamos de fazer em nossa vida, mas na maioria das vezes estamos diante de situações em que não é bem assim.

Reflita por uns minutinhos...

Não gostar de Matemática não garante a aprovação em um concurso público.

Não gostar ou não saber Matemática certamente prejudica a administração de uma cidade, estado ou país.

Não usar corretamente a Matemática nos faz errar no bolo, faz faltar ou sobrar comida ou bebida numa festa.

Não gostar de Matemática não exime as pessoas de controlar suas finanças de forma racional.

Pode até ser que a pessoa que nunca se deu bem na Matemática se dê bem na música, na arte, na poesia ou no futebol. 

Mas, com certeza saber Matemática torna melhor a música, a arte, a poesia, e talvez, até mesmo o futebol, por que no FINAL DAS CONTAS, a Matemática está em toda parte, desde a escala musical, na métrica das poesias e até mesmo no mais belo gol!


Posso lhe dar uma dica de leitura na área de finanças pessoais?


Conheça este livro:
Gestão das Finanças Pessoais
A educação financeira engloba entre seus temas o planejamento das finanças pessoais. Qualquer pessoa pode planejar e controlar suas finanças. 
Isso permite melhorar sua qualidade de vida. Baseado nessa necessidade o autor apresenta o tema de maneira acessível a qualquer pessoa, permitindo que ela administre suas finanças pessoais.
A expectativa é que você acredite que é possível manter o controle dos gastos financeiros, planejar metas para o futuro, cortar gastos supérfluos, mudar de atitude e obter o sucesso financeiro.
O livro Gestão das Finanças Pessoais – Planejamento, Controle e Recuperação do Orçamento apresenta um conteúdo dinâmico com itens importantes e que devem ser conhecidos por todos aqueles que desejam compreender e administrar melhor as atividades ligadas às questões financeiras. 
Entre os tópicos abordados estão a aquisição de bens, produtos e serviços, a revenda de mercadorias, negócio próprio, a geração de renda extra, o orçamento pessoal e familiar, como planejar o orçamento, o controle das finanças em planilha eletrônica, o estabelecimento de objetivos para o futuro, as utopias financeiras, a matemática financeira, os juros simples e compostos, as compras à vista ou a prazo, os empréstimos e os financiamentos, a relação entre gastos essenciais e gastos supérfluos, dicas de economia, a importância do consumo consciente, a utilização do cartão de crédito, a caderneta de poupança, dicas para sair do endividamento, entre outros.


O JARDIM DA FÍSICA

O Jardim da Física


Hoje compartilho um pequeno trecho do meu primeiro livro, "O Jardim da Física":

...

À tarde, Thomas deu uma circulada pelo grande jardim, quando deu de cara com uma porta entreaberta da casa. Aproximou-se e pôde perceber que era uma espécie de minibiblioteca que estava sendo montada pela professora. Os livros estavam colocados de qualquer jeito, pois ela havia se mudado há pouco e ainda não teve tempo para organizá-los. Não resistiu e entrou. Apanhou um livro e começou a ler. A leitura estava tão agradável que não notou o tempo passar. Após ler algumas páginas, foi interrompido pela seguinte frase:  
_ A leitura é realmente fascinante, não é verdade?
Quando Thomas ouviu a voz e viu Cindy em sua frente, levou um susto suficiente para deixar o livro cair. Naquele momento pensou que seria despedido. Quando ela se aproximou, os dois se abaixaram ao mesmo tempo. Porém, Cindy foi quem pegou o livro, que ao devolver na mão de Thomas o convidou para ver os outros títulos. 
Enquanto procurava o livro que esquecera, ia falando:
_ O conhecimento é o tesouro mais precioso que o homem pode ter. Podemos perder todos os bens, mas ninguém pode nos tirar o conhecimento que adquirimos.
Thomas ficou atônito, a única coisa que mexia eram os olhos, que acompanhavam os movimentos sedutores de Cindy enquanto procurava o livro. Enquanto isso, ela ia tecendo seus comentários a respeito do conhecimento.
_ O conhecimento é a relação entre dois seres de tal forma que ambos aprendem, assimilam, incorporam, interiorizam o outro, ou algumas partes, aspectos ou traços desse outro.
Cindy fez uma pausa parecendo que ia parar de falar, mas logo continuou.
_ Nascemos e conosco nasce essa vontade que nutre a curiosidade de conhecer as coisas que nos cercam, bem como aos outros e a nós mesmos. Quando somos crianças, ainda não sabemos a forma correta de obter conhecimento, daí assimilamos, interiorizamos, no sentido mais literal da palavra, este mundo que nos rodeia.
E levando a mão aos seus sedosos lábios, continuou:
...
CONTINUE A LEITURA EM: 


Conheça meus outros livros em:

FOGÃO A LENHA

Fogão a lenha

Hoje acendi o fogo.


Não é meu costume. Meu fogão a lenha não passa de um móvel qualquer na cozinha, praticamente sem uso. Por isso, eu mantenho distância. Não vejo motivo para ficar perto dele. Meu fogão a lenha não passa de uma espécie de balcão, onde coloco alguns objetos sobre sua tampa.

Na verdade, meu fogão a lenha exerce muito pouco sua verdadeira função: aquecer.

Meu fogão a lenha é frio, próprio das coisas feitas de ferro, que absorvem muito o nosso calor, mais do que a madeira, que é aconchegante e quente por si só.

Hoje acendi o fogo.

Fonte: O autor.

Aos poucos me senti atraído por aquele calor, aquela energia que provinha do mesmo móvel de ferro que antes eu mantinha distância.

Diante do fogo, perto do calor, me sinto bem. Sinto-me acolhido e acompanhado.

Cada pedaço de lenha que eu coloco é a garantia da continuidade do fogo e a garantia de mandar o frio para longe.

Quando eu demoro um pouco para colocar mais lenha, o calor diminui. E assim, eu fico observando este fogo que transforma a lenha em calor, em energia, em vida, em aconchego, em companhia.

Às vezes, nós seres humanos somos como o fogão a lenha sem fogo, sem energia, sem calor, sem vida, sem utilidade para os demais, sem motivo para que os outros fiquem perto. 

Ainda bem que, às vezes, encontramos algumas pessoas que são como o fogão a lenha aceso. Pessoas que nos atraem por sua energia, que nos fazem sentir aconchego, que nos fazem querem se aproximar. Pessoas de bem, que deixam transparecer sua energia sem a necessidade de impor uma bondade falsa, de pessoas que se dizem do bem e que na verdade não passa de puro moralismo sistêmico.

Ainda bem que, às vezes, encontramos pessoas que são como a lenha, que alimentam nosso fogo vital e possamos também ser como o fogão a lenha aceso, a fim de aproximar as pessoas!



#calor, #aconchego, #energia


Por Rubie José Giordani

Professor de Matemática e Informática

Especialista em Matemática

Técnico em Informática

 




Conheça meus livros em:


Leia também o texto "Frio e sensação térmica", disponível em: https://rubieautor.blogspot.com/2018/06/frio-e-sensacao-termica-os.html

A MATEMÁTICA NA AGRICULTURA

Por Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

A Matemática na Agricultura

Não há como pensar em Matemática sem relacioná-la também com os fenômenos da natureza. O homem, muito antes da construção das pirâmides no Egito, um dos símbolos da aplicação da Matemática na engenharia há quase 5 000 anos, já fazia o uso desta Ciência para controlar as inundações do rio Nilo observando as estrelas, que anunciavam as cheias dependendo da posição de certas constelações no céu. Como este ciclo se repetia e as plantações às margens do rio Nilo ocorriam em determinadas épocas no intervalo destas repetições, já naquela época foi possível estabelecer um calendário muito parecido ao usado atualmente. Outras evidências da utilização de processos matemáticos nos primórdios é o controle dos rebanhos que se fazia através de marcações em ossos, pedaços de madeira ou montes de pedrinhas.

Atualmente, listar as inúmeras aplicações da Matemática seria exaustivo, por que ela está em toda a parte. Por isso, aqui o enfoque será a sua aplicação em algumas atividades básicas desenvolvidas na Agricultura.


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-natureza-colza-campo-3369304/

Iniciando pelo preparo da terra, desde a interpretação da análise do solo até o cultivo, a Matemática é imprescindível para determinar as quantidades de insumos, sementes, defensivos, horas de máquinas e combustível necessários para a implantação de uma cultura, além de outros cálculos que permitem satisfazer a curiosidade. Por exemplo, se para corrigir a acidez do solo são necessárias 5 toneladas de calcário por hectare e a lavoura é de 8 hectares, então serão necessárias 40 000 kg de calcário para tornar o solo menos ácido. Em relação ao adubo, se são necessários 450 kg por hectare, então 3 600 kg deverão ser espalhados na lavoura.  As possibilidades de cálculos são diversas, por exemplo, é possível saber que é necessário 480 000 sementes para cultivar a área total já que em um saco de sementes há 60 000 e que isso é suficiente para um hectare. Através da estimativa da germinação que gira em torno de 90 %, calcular o número aproximado de plantas, no caso 432 000, que estão crescendo na medida em que os dias passam no calendário.

Na colheita, além da facilidade de medir a produção em sacas e transformar em kg ou toneladas, calcular a perda devido à umidade e impurezas maior que a aceitável para a comercialização e encontrar o valor recebido pela venda é possível calcular o número de grãos colhidos e dessa maneira entender a relação existente entre a quantidade de sementes lançadas ao solo e a quantidade de grãos cultivada. Para tanto, basta obter a massa em gramas de 100 grãos, multiplicar o número de grãos pesados pela produção total em kg e dividir pela massa dos 100 grãos e ao final multiplicar por 1 000, pois 1kg = 1000 gramas. Se 100 grãos possuem uma massa de 50 gramas, e a produção dos 8 hectares foi de 100 000 kg, então 100 grãos x 100 000 kg / 50 g = 20 000 x 1000 = 200 000 000 de grãos colhidos. Como germinaram 432 000 sementes, então 200 000 000 / 432 000 = 462,96 grãos, ou seja, a relação entre cada semente lançada ao solo e a produção foi de 1 para 462,96. Um rendimento alto, não é mesmo? Claro que nenhum agricultor precisa fazer este cálculo, mas a Matemática permite esta façanha.

Tirando os olhos do chão e direcionando-os para o céu, a Matemática pode ser usada para controlar a precipitação pluviométrica, que é de fundamental importância para saber o momento de irrigar. Pois, se a cultura necessita, por exemplo, de 400 mm de chuva em seu ciclo e esta quantidade natural de água não foi suficiente, será necessário calcular a água que deverá ou deveria ser aplicada de forma artificial para que não haja perdas na produção. Supondo que a chuva durante o ciclo da cultura foi de 350 mm, então, faltarão 50 mm, que corresponde a uma lâmina d´água de 50 litros espalhados em 1 m², logo, serão necessários 500 000 litros de água por hectare ou 4 000 000 litros (4 000 m³) de água na lavoura de 8 hectares. Por isso, a importância de preservar as fontes de água e construção de cisternas a fim de  armazenar a água da chuva para irrigar em momentos de estiagem ou precipitação insuficiente.

Usando um raciocínio semelhante é possível realizar cálculos para controlar as despesas e as receitas envolvidas na cultura. Por exemplo, se o custo por hectare for x, então para y hectares, basta multiplicar x por y. Simples, não é mesmo? A Matemática do dia a dia é assim: simples. Neste sentido, o controle permanente das despesas e receitas através de operações matemáticas elementares auxilia o produtor a administrar a propriedade e obter sucesso financeiro. Tabelas e gráficos também são ferramentas matemáticas que permitem acompanhamento, análise e comparação das despesas e receitas entre as safras, permitindo assim, a tomada de decisões que afetam positivamente os lucros.

Muito tempo passou desde o cultivo das terras egípcias até os dias atuais, o desenvolvimento da tecnologia facilitou muito o trabalho no campo, o aumento da produção é notável e os lucros mais animadores, mas a Matemática continua sendo uma ferramenta básica e ao mesmo tempo fundamental para o planejamento e manutenção das culturas, garantindo assim, a continuidade deste setor tão importante para a manutenção da vida humana na Terra.


O texto acima foi publicado na íntegra na Revista da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola em 2015.


VERDADE X MENTIRA

Dia da Mentira

Se o dia 01 de abril é o Dia da Mentira, que seja somente para fazer algumas brincadeiras bobas mesmo, pois mentira é algo muito ruim e prejudica muito as pessoas.

Os campos em que as mentiras são aplicadas são os mais diversos, pode causar demissões, injustiças e até mesmo dor. Sim, sabe aquela mentira aplicada justamente por aquela pessoa que você mais gosta? Essa dói mesmo.

Mentir deste jeito é traição, traição é fraqueza, traição é crueldade. Traição e mentira são parentes. Andam juntas, de mãos dadas.

Mentir é feio.



Fonte: http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2015/07/24/sindrome-de-pinoquio/


A verdade é a melhor opção, para tudo na vida.

Veja só, podem existir dezenas de mentiras sobre algum assunto, mas a verdade sobre este mesmo assunto, é uma só.

Curiosidade:
Olha o que descobri. Existe também o Dia da Verdade. Pode acreditar. 

Fui pesquisar na Internet e descobri que em 2018 foi assinada a Lei Nº 13.605, que institui o dia 24 de março como sendo o Dia Internacional do Direito à Verdade no calendário nacional de datas comemorativas.

Veja a Lei na íntegra:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.605, DE 9 DE JANEIRO DE 2018.

Inclui o Dia Internacional do Direito à Verdade no calendário nacional de datas comemorativas.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º  Fica incluído no calendário nacional de datas comemorativas o Dia Internacional do Direito à Verdade, sobre graves violações aos direitos humanos e da dignidade das vítimas, a ser celebrado, anualmente, em todo o País, em 24 de março.

Art. 2º  O dia 24 de março é dedicado à reflexão coletiva a respeito da importância do conhecimento circunstanciado das situações em que tiverem ocorrido graves violações aos direitos humanos, seja para a reafirmação da dignidade humana das vítimas, seja para a superação dos estigmas sociais criados por tais violações.

Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. 

Ainda está duvidando?



DIA DA ÁGUA

Dia da Água

Neste dia 22 de março, Dia Mundial da Água, transcrevo aqui no blog uma de minhas poesias.

Imagem disponível em: 
https://pixabay.com/pt/paisagem-quede-de-%C3%A1gua-nascente-277695/


ÁGUA DA VIDA


Água que está na terra,
que também está no ar.
Água que me compõe,
que também é mar.

Água limpa que sai da fonte,
me refresca e me sacia.
Dá vida à semente e
faz terra seca ficar macia.

Sem água não há sentido.
Sem sentido não há por quê.
Sem água, até o amor ficaria contido,
pois de flores não haveria um buquê.


Para ler mais poesias de minha autoria acesse este link