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Poupança: Descubra a maneira correta de usá-la

Por definição, poupar quer dizer economizar, usar os recursos financeiros com parcimônia ou restringir os gastos a fim de acumular dinheiro para usufruir do poder de troca que ele carrega em si. 

Poupar dinheiro serve para tornar um sonho real, pois na maioria dos casos é preciso dinheiro para tal realização e a Poupança, embora muitos não aconselham, é uma boa opção.


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DINHEIRO E FELICIDADE 

O dinheiro pode trazer momentos de felicidade. Isso é óbvio, aceito como verdadeiro por todos. Indiscutível. Mas “Jamais esqueça que… Sua riqueza não está nas coisas que você possui, mas naquelas que você ‘jamais’ trocaria por dinheiro...” (ROSSI, 2016).

A felicidade pode ser atingida por meio do uso de dinheiro para o deslocamento até um local em que se imagina que seja possível ser feliz. Quem não gosta de viajar? Viajar permite conhecer outros lugares, outras pessoas, provar outras comidas e bebidas... Isso até pode permitir momentos de felicidade.

O dinheiro permite adquirir bens ou serviços que tornam o indivíduo feliz por comprar uma televisão nova, por exemplo, ou por trocar de automóvel, ou por comprar aquela roupa que tanto desejava ou, ainda, por usar um serviço de estética ou massagem.

Qualquer um pode estar feliz por possuir algum bem, fazer algo ou adquirir um serviço, mas ser feliz é mais do que ter, fazer ou consumir.

Felicidade não se compra.

Felicidade é um sentimento inerente ao ser humano e depende de diversos fatores e estado de espírito.

Logo aquela televisão nova já não agrada mais. O automóvel começa a dar problemas mecânicos e mais gastos. A roupa nova que deixou o indivíduo feliz já não está mais na moda, a viagem dos sonhos acabou, a maquiagem ficou borrada e a rotina volta ao normal.

E a felicidade passa a ser condicionada à aquisição de novos bens.

A aquisição de bens e serviços para estar feliz pode gerar a falta de dinheiro.

E falta de dinheiro gera dívidas. E dívida gera intranquilidade, inquietação, ansiedade e depressão. E dessa forma é muito difícil ser feliz.

A relação que cada indivíduo ou família tem com o dinheiro interfere na vida pessoal, sentimental e profissional deste, pois uma pessoa que possui dívidas e está com dificuldades para cumprir com suas obrigações financeiras fica preocupada, ansiosa, nervosa, deprimida e prejudica o desempenho das funções familiares, sociais e profissionais.

A relação que cada indivíduo deve ter com o dinheiro não pode ser, em hipótese alguma, de escravidão, mas, sim, de facilitação.

O dinheiro facilita a vida das pessoas, pode trazer conforto físico e espiritual, promove boa alimentação, possibilita obter bons estudos, boas roupas, fazer boas viagens, ter acesso às novas tecnologias, entre outras aquisições necessárias para melhorar a qualidade de vida, que vai além de simplesmente ter poder de compra. Por isso, o dinheiro deve ser visto como uma ferramenta que oportuniza momentos em que a qualidade de vida pode estar melhor.

Entre as inúmeras condições que contribuem para melhorar a qualidade de vida, uma delas é saber gastar o dinheiro com consciência, planejamento e racionamento, sem culpa, sem medo e, principalmente, usando a Matemática como ferramenta indispensável no processo de controle das finanças.

Isso porque, quando a Matemática não for usada para controlar o orçamento e a qualidade de vida for atingida com pouco dinheiro ou como resultado de empréstimos, acúmulo de dívidas, problemas emocionais e dificuldades de relacionamento com amigos e familiares, a felicidade dura muito pouco.

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BICICLETA, UM "PROBLEMA" PARA O SISTEMA



Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/homem-bicicleta-passeio-731492/


Nesta semana eu fui ao mercado comprar uma barra de chocolate. 

Sim, fui até o mercado somente para comprar a barra de chocolate. A vontade de saboreá-la era tão grande que não consegui deixar para o dia seguinte.

Peguei minha bicicleta, fui até o mercado mais próximo e pelo caminho encontrei um amigo que me disse: “Economizando gasolina?!”.

Só consegui virar um pouco a cabeça, reconhecê-lo e dizer um rápido “oi”.

Minha vontade de comer chocolate era maior do que a vontade de parar e trocar uma ideia.

Enquanto eu pedalava até o mercado fui refletindo um pouco e cheguei rápido à conclusão de que andar de bicicleta realmente é um "problema" para o sistema.

Sim, repito, andar de bicicleta é um problema para o sistema.

Pois as pessoas que andam de bicicleta não consomem alguns produtos do sistema. 

Demoram mais para renovar seus veículos, não financiam a compra ou troca deles nos bancos, consomem menos combustível, usam menos o transporte público, não precisam de vagas no estacionamento, não chamam táxi e nem Uber, vão menos às oficinas, contratam menos seguros, compram menos medicamentos, evitam a obesidade, causam menos gastos ao sistema público de saúde e evitam tantos outros produtos derivados do uso de transporte motorizado.

Andar de bicicleta permite economizar muito dinheiro que deixa vendedores de veículos, seguradoras, postos de combustíveis, empresas de ônibus, táxi ou Uber, mecânicos, donos de farmácias e outros no prejuízo. Imagine quem caminha, nem a bicicleta compra.

A questão não é andar de bicicleta ou andar a pé para deixar alguém do sistema no prejuízo. A questão é escolher usar o dinheiro do combustível, do táxi, do seguro, da oficina, dos medicamentos para comprar itens, digamos menos supérfluos, para fazer uma pequena poupança ou simplesmente para poder ir ao mercado comprar uma barra de chocolate e saboreá-la sem culpa.


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5 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/ambiente-%C3%A1rvore-natureza-2948299/


Sábado, dia 05 de junho, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Sim, a publicação de hoje está atrasada.

Está atrasada justamente porque algumas pessoas também se atrasaram para tomar uma atitude a fim de evitar danos à Natureza.

Pessoas que se atrasaram, e nunca vão parar de se atrasar, em economizar água, energia, combustível e recursos naturais.

Pessoas que se atrasaram em parar de poluir as águas, despejando dejetos residenciais, empresariais e agrícolas na Natureza.

Pessoas que se atrasaram em reduzir a poluição do ar.

Pessoas que se atrasaram em parar de cortar árvores centenárias.

Pessoas que se atrasaram e ainda vão prejudicar muito a Natureza, deixando marcas que serão danosas para não sei quantas das próximas gerações, mas não poucas, com certeza.

Ficaria exaustivo citar todas as maneiras que o ser humano está atrasado em parar de afetar seu próprio habitat de maneira negativa, mesmo sendo um ser vivo que possui consciência.

O ser humano precisa cuidar de verdade do Meio Ambiente como um TODO e não só MEIO.

Pensar no planeta Terra como a UNIDADE, que não existe a expressão “jogar o lixo fora” porque simplesmente não existe “fora”.

Estes atrasos comportamentais associados a um rastro humano chamado Pegada Ecológica, afetarão muito a nossa e as gerações futuras se as atitudes do ser humano não se apoiarem nos três pilares básicos da sustentabilidade: ser socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.

Um ambiente sustentável é aquele que possui a capacidade natural de se manter e se recompor apesar da interferência de outros seres.

No que diz respeito ao ser humano, sua interferência no Meio Ambiente, através da extração de recursos naturais não renováveis e a geração descontrolada de resíduos, torna o planeta insustentável e comprometerá significativamente a disponibilidade de recursos naturais básicos para as gerações futuras.

Por isso, é preciso que no Meio Ambiente real, as crianças, os adolescentes e os já adultos, construam de fato uma consciência ambiental que permita colocar em prática todos os ensinamentos adquiridos e que não seja somente um discurso mascarado.


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O CONHECIMENTO MUDOU MINHA VIDA

É possível construir uma zona de conforto?


Enquanto eu era aluno, lá no Ensino Fundamental, não gostava nada de estudar.

Ainda tenho guardado meus boletins e olhando o da 3ª série, quase todas as notas estão abaixo da média.

E foi assim na 4ª, na 5ª, na 6ª e na 7ª série, até que finalmente reprovei de ano. Durante um tempo senti só vergonha por isso.

Na época não existia a obrigatoriedade da permanência dos alunos na escola. Por isso, eu parei de estudar e aos 14 anos comecei a trabalhar numa fábrica de calçados.

O trabalho era difícil, sujo, cheiro ruim de couro, tintas e cola. 

Isso não era confortável para mim. Eu precisava construir minha zona de conforto. 

Foi então que voltei a estudar.

Comecei a ir para escola não mais como aluno e sim como estudante.

A partir daí, nenhuma nota abaixo da média. Passava de ano letivo com louvor. 

Ao finalizar o Ensino Médio, já iniciei a faculdade de Matemática, depois fiz pós-graduação em Matemática, em seguida Técnico em Informática e atualmente fazendo pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica.

Sou professor de Matemática há 19 anos e durante minha vida profissional recebi 9 prêmios na área da Educação referente a projetos desenvolvidos junto aos meus alunos.

Na sala de aula, realizei muitos cálculos.

Gosto muito do meu trabalho e quando fico sabendo que alguns de meus alunos utilizaram meus ensinamentos para obter sucesso em sua vida profissional, sinto uma satisfação que não consigo calcular.

Em 2010, nas minhas horas vagas, comecei a escrever o primeiro livro para compartilhar alguns assuntos de meu interesse com as pessoas que não são meus alunos. Um romance de Física intitulado "O jardim da Física".

Desde lá, até o momento, são 14 livros. (Para ver suas sinopses basta clicar nas capas abaixo)


Este é meu lançamento:


Talvez você também tenha interesse no conteúdo deste livro. (ou alguém de sua família ou amigos)



Veja a versão em PDF dele aqui:

https://rubiegiordani.kpages.online/meliponicultura


Book trailer O Jardim da Física


Book trailer Gestão das Finanças Pessoais







Meliponicultura

 A importância das abelhas nativas sem ferrão no mundo 

Atualmente, depois de 100 milhões de anos de evolução, as abelhas com ou sem ferrão, somam mais de 20.000 espécies no mundo. Sua importância para a manutenção da vida na Terra é irrefutável. 

A população mundial vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas e por isso, a quantidade de alimento deve ser suficiente para a manutenção da vida. 

Com o avanço exponencial das Novas Tecnologias surgem novas formas de otimizar e aumentar a produção de alimento, porém muitas vezes, certas práticas agroindustriais provocam a redução ou até mesmo a extinção de algumas espécies da fauna e as abelhas estão nesta lista. 

Sendo assim, qualquer atividade humana que tem por objetivo preservar os recursos naturais é válida e plausível. 

Meliponicultura, criação racional de abelhas nativas sem ferrão, seja para fins comerciais ou como hobby, garante a preservação de parte das espécies de abelhas, imensamente responsáveis pela polinização e consequente aumento da produção de alimento para o ser humano. 

Neste sentido, o livro apresenta a importância das abelhas nativas sem ferrão na natureza e as vantagens da Meliponicultura. Apresenta a anatomia das abelhas, sua divisão em castas, ciclo de vida e nidificação. Cita a legislação referente à Meliponicultura e indica as maneiras ecologicamente corretas de obtenção de colônias para iniciar a criação das abelhas em caixas racionais. 

A obra também mostra a produção das incansáveis abelhas e evidencia as propriedades nutricionais e terapêuticas do mel nativo. Por fim, dá dicas de como construir e manejar um meliponário, bem como os cuidados necessários para obter sucesso no início da atividade, seja para fins comerciais ou como hobby.

 

O início da Meliponicultura

"Em janeiro de 2017, enquanto eu fazia um reparo em um muro de contenção, encontrei uma pequena colmeia de abelhas da espécie Mirim Droryana (Plebeia droryana). 

A fragilidade das pequenas abelhas me fez parar o conserto no muro para construir uma caixa de madeira a fim de acomodar a colmeia. 

Com muito cuidado transferi a colmeia para a caixa de madeira e fui acompanhando a sua adaptação ao longo dos dias. 

Assim, surgiu meu interesse pela Meliponicultura. 

Foi então, que comecei a estudar um pouco sobre as abelhas nativas sem ferrão (conhecidas como abelhas mirins). Fiz a leitura de alguns livros, realizei cursos e participei de seminários, além de assistir a vídeos sobre o assunto e conversar com outros meliponicultures. 

Aprendi como obter mais colmeias e acompanhei de perto o desenvolvimento de cada uma das colônias. Fiz centenas de fotos, acertei, errei, perdi algumas colmeias pelos invasores naturais, mas também pude saborear seu delicioso mel. 

Humildemente, compartilho com você meus estudos, acertos e erros, fotos, considerações e a certeza de estar fazendo minha parte para a preservação de algumas espécies de abelhas nativas sem ferrão." 

O autor

 

Boa leitura!


Veja como iniciar a criação de abelhas nativas sem ferrão neste livro em PDF



Meliponicultura para iniciantes

Finanças Pessoais

Educação Financeira

A educação financeira engloba entre seus temas o planejamento das finanças pessoais.

Qualquer pessoa pode planejar e controlar suas finanças. Baseado nessa necessidade, o livro Gestão das Finanças Pessoais - Planejamento, Controle e Recuperação do Orçamento apresenta o tema de maneira acessível a qualquer pessoa, permitindo que ela administre as próprias finanças pessoais.

O livro Gestão das Finanças Pessoais - Planejamento, Controle e Recuperação do Orçamento apresenta um conteúdo dinâmico com itens importantes e que devem ser conhecidos por todos aqueles que desejam compreender e administrar melhor as atividades ligadas às questões financeiras.

Entre os tópicos abordados, estão: a aquisição de bens, produtos e serviços, a revenda de mercadorias, negócio próprio, a geração de renda extra, o orçamento pessoal e familiar, como planejar o orçamento, o controle das finanças em planilha eletrônica, o estabelecimento de objetivos para o futuro, as utopias financeiras, a matemática financeira, os juros simples e compostos, as compras à vista ou a prazo, os empréstimos e os financiamentos, a relação entre gastos essenciais e gastos supérfluos, dicas de economia, a importância do consumo consciente, a utilização do cartão de crédito, a caderneta de poupança, dicas para sair do endividamento, entre outros.

No final de cada capítulo, são apresentadas propostas de atividades que visam à fixação do conteúdo. 

 

Adquira um exemplar do livro clicando nesta capa


PÓLEN E MEL DAS ABELHAS SEM FERRÃO

Como as abelhas armazenam o alimento

No interior do ninho das abelhas sem ferrão o depósito de alimento é construído na forma de potes, feitos e unidos uns aos outros por estruturas de cerume.

São nos potes de alimento, em separado, onde as abelhas armazenam o pólen e o mel.


Pólen

O pólen é a parte masculina da flor. Quando as abelhas visitam as flores, atraídas por uma solução açucarada, transportam em seu corpo minúsculos grãos de pólen de uma flor a outra, contribuindo significativamente para a polinização cruzada.

Parte destes grãos de pólen também fica grudada nos pequenos pelos de uma estrutura chamada corbículas, presente nas patas traseiras, para então ser levado ao ninho e ser armazenado como fonte de proteína.

O pólen é também um importante componente nutricional para as larvas em crescimento.

Abelha da espécie Mirim Droryana (Plebeia droryana) com pólen em suas patas traseiras na entrada da caixa racional.

Fonte: O autor.

 

As abelhas armazenam o pólen e o mel para sua sobrevivência em períodos de escassez e para o inverno.

Porém, com um manejo adequado e racional é possível colher parte do mel para o consumo humano, como remédio ou como alimento.


Mel

O mel é um tipo de açúcar com alto valor energético.

A sua formação inicia quando as abelhas visitam as flores e encontram o néctar, uma espécie de solução aquosa açucarada.

As abelhas sugam este néctar e o armazenam em seu abdome. Ao chegar à colmeia regurgitam esta solução adocicada e a oferece às outras abelhas, que engolem e regurgitam em seguida para outras abelhas, que engolem e depois regurgitam tantas vezes quantas forem necessárias para que haja uma desidratação adequada a fim de possibilitar o seu armazenamento nos potes de alimento.

O processo de desidratação é auxiliado pelo bater de suas asas, que aquece e ventila o ambiente do ninho, favorecendo a evaporação da água do mel. Às vezes, a quantidade de água evaporada é tão grande que as abelhas precisam beberem esta água para em seguida regurgitá-la no exterior da colmeia.

A viscosidade do mel se dá justamente pela retirada da água, ou seja, quanto menos aquoso é o mel, mais viscoso ele se torna.

A umidade do mel das abelhas sem ferrão varia de 18% a 24%, dependendo da espécie.

Neste processo repetitivo de engolir e regurgitar são adicionadas ao néctar duas enzimas: a invertase e a glicose oxidase.

A enzima invertase transforma a sacarose (tipo de açúcar existente no néctar) em glicose e frutose (dois outros tipos de açúcares).

A glicose oxidase transforma a glicose em ácido glicônico (tornando o mel com acidez que varia do pH 3 a 4,5) e peróxido de hidrogênio (água oxigenada) que evita o desenvolvimento de micro-organismos e bactérias que fariam o mel fermentar.

Este processo de produção e conservação do mel realizado pelas abelhas é tão sofisticado que torna o mel um alimento com uma durabilidade incrível (comestível por até dois anos, segundo as leis brasileiras), mas encontrado em tumbas egípcias ainda em perfeitas condições. 

 Potes de mel de abelhas da espécie Jataí (Tetragonisca angustula)
Fonte: O autor.

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COMO FAZER SABÃO DE ÁLCOOL

Como fazer sabão de álcool em 10 passos


Em 2008, enquanto eu lavava uns pratos engordurados, me fiz uma pergunta: 

Como pode o sabão tirar a gordura se ele próprio é feito com gordura?

Eu sabia que o sabão era feito de gordura porque havia visto meu pai fazer sabão quando eu era pequeno.

Pesquisei um pouco na tímida Internet da época e sanei minha dúvida. Mas, não parei por aí.

Em maio de 2008 decidi testar algumas fórmulas de sabão nas minhas aulas de Matemática no laboratório da escola em que trabalho. 

Ainda hoje, ano 2020, faço sabão para usar em minha casa usando uma das fórmulas testadas.

Ingredientes para fazer sabão de álcool

A fórmula que ainda uso é esta:

4 Kg sebo bovino cozido;
2 litros de óleo de soja usado, sem resíduos;
1 Kg de Soda Cáustica em escamas 96/98% (Hidróxido de Sódio NaOH);
4 litros de água;
4 litros de Álcool Etílico Hidratado (92,8º INPM).


Passo a passo para fazer sabão de álcool:

1. Derreta os 4 kg de sebo cozido em um recipiente de metal;

2. Despeje o sebo derretido em um balde de plástico;

3. Despeje o óleo de soja usado, misturando ao sebo derretido já no balde; 

4. Despeje os 4 litros de álcool ao balde e mexa um pouco;

5. Despeje 3 litros de água ao balde e mexa um pouco;



6. Em outro recipiente de plástico, dissolva a Soda Cáustica em 1 litro de água;


7. Com MUITO CUIDADO, despeje a Soda Cáustica dissolvida no balde, mexendo devagar; 

8. Mexa por aproximadamente 10 minutos ou até formar "fio";



9. Despeje o sabão em um recipiente de plástico ou em qualquer outro recipiente revestido de plástico;

10. Espere esfriar, desenforme, corte os pedaços no tamanho que desejar e guarde em uma caixa de papelão.

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio Ambiente


Ontem, dia 05 de junho, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Sim, a postagem de hoje está atrasada.

Está atrasada justamente porque algumas pessoas também se atrasaram para tomar uma atitude a fim de evitar danos à Natureza.

Pessoas que se atrasaram, e nunca vão parar de se atrasar, em economizar água, energia, combustível e recursos naturais. 

Pessoas que se atrasaram em parar de poluir as águas, despejando dejetos residenciais, empresariais e agrícolas. 

Pessoas que se atrasaram em reduzir a poluição do ar. 

Pessoas que se atrasaram em parar de cortar árvores centenárias. 

Pessoas que se atrasaram e ainda vão prejudicar muito a Natureza, deixando marcas que serão danosas para não sei quantas das próximas gerações, mas não poucas, com certeza.

Ficaria exaustivo citar todas as maneiras que o ser humano está atrasado em parar de afetar seu próprio habitat de maneira negativa, mesmo sendo um ser vivo que possui consciência.

O ser humano precisa cuidar de verdade do Meio Ambiente como um todo e não só meio. Pensar no planeta Terra como a UNIDADE, que não existe a expressão “jogar o lixo fora” porque simplesmente não existe “fora”. 

Estes atrasos comportamentais afetarão muito a nossa e as gerações futuras se as atitudes do ser humano não se apoiarem nos três pilares básicos da sustentabilidade: ser socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.

Este vídeo, de 1 minuto, mostra claramente o comportamento atrasado de certas pessoas.


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A MATEMÁTICA NA AGRICULTURA

Por Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

A Matemática na Agricultura

Não há como pensar em Matemática sem relacioná-la também com os fenômenos da natureza. O homem, muito antes da construção das pirâmides no Egito, um dos símbolos da aplicação da Matemática na engenharia há quase 5 000 anos, já fazia o uso desta Ciência para controlar as inundações do rio Nilo observando as estrelas, que anunciavam as cheias dependendo da posição de certas constelações no céu. Como este ciclo se repetia e as plantações às margens do rio Nilo ocorriam em determinadas épocas no intervalo destas repetições, já naquela época foi possível estabelecer um calendário muito parecido ao usado atualmente. Outras evidências da utilização de processos matemáticos nos primórdios é o controle dos rebanhos que se fazia através de marcações em ossos, pedaços de madeira ou montes de pedrinhas.

Atualmente, listar as inúmeras aplicações da Matemática seria exaustivo, por que ela está em toda a parte. Por isso, aqui o enfoque será a sua aplicação em algumas atividades básicas desenvolvidas na Agricultura.


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-natureza-colza-campo-3369304/

Iniciando pelo preparo da terra, desde a interpretação da análise do solo até o cultivo, a Matemática é imprescindível para determinar as quantidades de insumos, sementes, defensivos, horas de máquinas e combustível necessários para a implantação de uma cultura, além de outros cálculos que permitem satisfazer a curiosidade. Por exemplo, se para corrigir a acidez do solo são necessárias 5 toneladas de calcário por hectare e a lavoura é de 8 hectares, então serão necessárias 40 000 kg de calcário para tornar o solo menos ácido. Em relação ao adubo, se são necessários 450 kg por hectare, então 3 600 kg deverão ser espalhados na lavoura.  As possibilidades de cálculos são diversas, por exemplo, é possível saber que é necessário 480 000 sementes para cultivar a área total já que em um saco de sementes há 60 000 e que isso é suficiente para um hectare. Através da estimativa da germinação que gira em torno de 90 %, calcular o número aproximado de plantas, no caso 432 000, que estão crescendo na medida em que os dias passam no calendário.

Na colheita, além da facilidade de medir a produção em sacas e transformar em kg ou toneladas, calcular a perda devido à umidade e impurezas maior que a aceitável para a comercialização e encontrar o valor recebido pela venda é possível calcular o número de grãos colhidos e dessa maneira entender a relação existente entre a quantidade de sementes lançadas ao solo e a quantidade de grãos cultivada. Para tanto, basta obter a massa em gramas de 100 grãos, multiplicar o número de grãos pesados pela produção total em kg e dividir pela massa dos 100 grãos e ao final multiplicar por 1 000, pois 1kg = 1000 gramas. Se 100 grãos possuem uma massa de 50 gramas, e a produção dos 8 hectares foi de 100 000 kg, então 100 grãos x 100 000 kg / 50 g = 20 000 x 1000 = 200 000 000 de grãos colhidos. Como germinaram 432 000 sementes, então 200 000 000 / 432 000 = 462,96 grãos, ou seja, a relação entre cada semente lançada ao solo e a produção foi de 1 para 462,96. Um rendimento alto, não é mesmo? Claro que nenhum agricultor precisa fazer este cálculo, mas a Matemática permite esta façanha.

Tirando os olhos do chão e direcionando-os para o céu, a Matemática pode ser usada para controlar a precipitação pluviométrica, que é de fundamental importância para saber o momento de irrigar. Pois, se a cultura necessita, por exemplo, de 400 mm de chuva em seu ciclo e esta quantidade natural de água não foi suficiente, será necessário calcular a água que deverá ou deveria ser aplicada de forma artificial para que não haja perdas na produção. Supondo que a chuva durante o ciclo da cultura foi de 350 mm, então, faltarão 50 mm, que corresponde a uma lâmina d´água de 50 litros espalhados em 1 m², logo, serão necessários 500 000 litros de água por hectare ou 4 000 000 litros (4 000 m³) de água na lavoura de 8 hectares. Por isso, a importância de preservar as fontes de água e construção de cisternas a fim de  armazenar a água da chuva para irrigar em momentos de estiagem ou precipitação insuficiente.

Usando um raciocínio semelhante é possível realizar cálculos para controlar as despesas e as receitas envolvidas na cultura. Por exemplo, se o custo por hectare for x, então para y hectares, basta multiplicar x por y. Simples, não é mesmo? A Matemática do dia a dia é assim: simples. Neste sentido, o controle permanente das despesas e receitas através de operações matemáticas elementares auxilia o produtor a administrar a propriedade e obter sucesso financeiro. Tabelas e gráficos também são ferramentas matemáticas que permitem acompanhamento, análise e comparação das despesas e receitas entre as safras, permitindo assim, a tomada de decisões que afetam positivamente os lucros.

Muito tempo passou desde o cultivo das terras egípcias até os dias atuais, o desenvolvimento da tecnologia facilitou muito o trabalho no campo, o aumento da produção é notável e os lucros mais animadores, mas a Matemática continua sendo uma ferramenta básica e ao mesmo tempo fundamental para o planejamento e manutenção das culturas, garantindo assim, a continuidade deste setor tão importante para a manutenção da vida humana na Terra.


O texto acima foi publicado na íntegra na Revista da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola em 2015.