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DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio Ambiente


Ontem, dia 05 de junho, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Sim, a postagem de hoje está atrasada.

Está atrasada justamente porque algumas pessoas também se atrasaram para tomar uma atitude a fim de evitar danos à Natureza.

Pessoas que se atrasaram, e nunca vão parar de se atrasar, em economizar água, energia, combustível e recursos naturais. 

Pessoas que se atrasaram em parar de poluir as águas, despejando dejetos residenciais, empresariais e agrícolas. 

Pessoas que se atrasaram em reduzir a poluição do ar. 

Pessoas que se atrasaram em parar de cortar árvores centenárias. 

Pessoas que se atrasaram e ainda vão prejudicar muito a Natureza, deixando marcas que serão danosas para não sei quantas das próximas gerações, mas não poucas, com certeza.

Ficaria exaustivo citar todas as maneiras que o ser humano está atrasado em parar de afetar seu próprio habitat de maneira negativa, mesmo sendo um ser vivo que possui consciência.

O ser humano precisa cuidar de verdade do Meio Ambiente como um todo e não só meio. Pensar no planeta Terra como a UNIDADE, que não existe a expressão “jogar o lixo fora” porque simplesmente não existe “fora”. 

Estes atrasos comportamentais afetarão muito a nossa e as gerações futuras se as atitudes do ser humano não se apoiarem nos três pilares básicos da sustentabilidade: ser socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.

Este vídeo, de 1 minuto, mostra claramente o comportamento atrasado de certas pessoas.


Conheça meus livros em:


#meioambiente #sustentabilidade #natureza #geraçõesfuturas


O JARDIM DA FÍSICA

O Jardim da Física


Hoje compartilho um pequeno trecho do meu primeiro livro, "O Jardim da Física":

...

À tarde, Thomas deu uma circulada pelo grande jardim, quando deu de cara com uma porta entreaberta da casa. Aproximou-se e pôde perceber que era uma espécie de minibiblioteca que estava sendo montada pela professora. Os livros estavam colocados de qualquer jeito, pois ela havia se mudado há pouco e ainda não teve tempo para organizá-los. Não resistiu e entrou. Apanhou um livro e começou a ler. A leitura estava tão agradável que não notou o tempo passar. Após ler algumas páginas, foi interrompido pela seguinte frase:  
_ A leitura é realmente fascinante, não é verdade?
Quando Thomas ouviu a voz e viu Cindy em sua frente, levou um susto suficiente para deixar o livro cair. Naquele momento pensou que seria despedido. Quando ela se aproximou, os dois se abaixaram ao mesmo tempo. Porém, Cindy foi quem pegou o livro, que ao devolver na mão de Thomas o convidou para ver os outros títulos. 
Enquanto procurava o livro que esquecera, ia falando:
_ O conhecimento é o tesouro mais precioso que o homem pode ter. Podemos perder todos os bens, mas ninguém pode nos tirar o conhecimento que adquirimos.
Thomas ficou atônito, a única coisa que mexia eram os olhos, que acompanhavam os movimentos sedutores de Cindy enquanto procurava o livro. Enquanto isso, ela ia tecendo seus comentários a respeito do conhecimento.
_ O conhecimento é a relação entre dois seres de tal forma que ambos aprendem, assimilam, incorporam, interiorizam o outro, ou algumas partes, aspectos ou traços desse outro.
Cindy fez uma pausa parecendo que ia parar de falar, mas logo continuou.
_ Nascemos e conosco nasce essa vontade que nutre a curiosidade de conhecer as coisas que nos cercam, bem como aos outros e a nós mesmos. Quando somos crianças, ainda não sabemos a forma correta de obter conhecimento, daí assimilamos, interiorizamos, no sentido mais literal da palavra, este mundo que nos rodeia.
E levando a mão aos seus sedosos lábios, continuou:
...
CONTINUE A LEITURA EM: 


Conheça meus outros livros em:

A MATEMÁTICA NA AGRICULTURA

Por Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

A Matemática na Agricultura

Não há como pensar em Matemática sem relacioná-la também com os fenômenos da natureza. O homem, muito antes da construção das pirâmides no Egito, um dos símbolos da aplicação da Matemática na engenharia há quase 5 000 anos, já fazia o uso desta Ciência para controlar as inundações do rio Nilo observando as estrelas, que anunciavam as cheias dependendo da posição de certas constelações no céu. Como este ciclo se repetia e as plantações às margens do rio Nilo ocorriam em determinadas épocas no intervalo destas repetições, já naquela época foi possível estabelecer um calendário muito parecido ao usado atualmente. Outras evidências da utilização de processos matemáticos nos primórdios é o controle dos rebanhos que se fazia através de marcações em ossos, pedaços de madeira ou montes de pedrinhas.

Atualmente, listar as inúmeras aplicações da Matemática seria exaustivo, por que ela está em toda a parte. Por isso, aqui o enfoque será a sua aplicação em algumas atividades básicas desenvolvidas na Agricultura.


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-natureza-colza-campo-3369304/

Iniciando pelo preparo da terra, desde a interpretação da análise do solo até o cultivo, a Matemática é imprescindível para determinar as quantidades de insumos, sementes, defensivos, horas de máquinas e combustível necessários para a implantação de uma cultura, além de outros cálculos que permitem satisfazer a curiosidade. Por exemplo, se para corrigir a acidez do solo são necessárias 5 toneladas de calcário por hectare e a lavoura é de 8 hectares, então serão necessárias 40 000 kg de calcário para tornar o solo menos ácido. Em relação ao adubo, se são necessários 450 kg por hectare, então 3 600 kg deverão ser espalhados na lavoura.  As possibilidades de cálculos são diversas, por exemplo, é possível saber que é necessário 480 000 sementes para cultivar a área total já que em um saco de sementes há 60 000 e que isso é suficiente para um hectare. Através da estimativa da germinação que gira em torno de 90 %, calcular o número aproximado de plantas, no caso 432 000, que estão crescendo na medida em que os dias passam no calendário.

Na colheita, além da facilidade de medir a produção em sacas e transformar em kg ou toneladas, calcular a perda devido à umidade e impurezas maior que a aceitável para a comercialização e encontrar o valor recebido pela venda é possível calcular o número de grãos colhidos e dessa maneira entender a relação existente entre a quantidade de sementes lançadas ao solo e a quantidade de grãos cultivada. Para tanto, basta obter a massa em gramas de 100 grãos, multiplicar o número de grãos pesados pela produção total em kg e dividir pela massa dos 100 grãos e ao final multiplicar por 1 000, pois 1kg = 1000 gramas. Se 100 grãos possuem uma massa de 50 gramas, e a produção dos 8 hectares foi de 100 000 kg, então 100 grãos x 100 000 kg / 50 g = 20 000 x 1000 = 200 000 000 de grãos colhidos. Como germinaram 432 000 sementes, então 200 000 000 / 432 000 = 462,96 grãos, ou seja, a relação entre cada semente lançada ao solo e a produção foi de 1 para 462,96. Um rendimento alto, não é mesmo? Claro que nenhum agricultor precisa fazer este cálculo, mas a Matemática permite esta façanha.

Tirando os olhos do chão e direcionando-os para o céu, a Matemática pode ser usada para controlar a precipitação pluviométrica, que é de fundamental importância para saber o momento de irrigar. Pois, se a cultura necessita, por exemplo, de 400 mm de chuva em seu ciclo e esta quantidade natural de água não foi suficiente, será necessário calcular a água que deverá ou deveria ser aplicada de forma artificial para que não haja perdas na produção. Supondo que a chuva durante o ciclo da cultura foi de 350 mm, então, faltarão 50 mm, que corresponde a uma lâmina d´água de 50 litros espalhados em 1 m², logo, serão necessários 500 000 litros de água por hectare ou 4 000 000 litros (4 000 m³) de água na lavoura de 8 hectares. Por isso, a importância de preservar as fontes de água e construção de cisternas a fim de  armazenar a água da chuva para irrigar em momentos de estiagem ou precipitação insuficiente.

Usando um raciocínio semelhante é possível realizar cálculos para controlar as despesas e as receitas envolvidas na cultura. Por exemplo, se o custo por hectare for x, então para y hectares, basta multiplicar x por y. Simples, não é mesmo? A Matemática do dia a dia é assim: simples. Neste sentido, o controle permanente das despesas e receitas através de operações matemáticas elementares auxilia o produtor a administrar a propriedade e obter sucesso financeiro. Tabelas e gráficos também são ferramentas matemáticas que permitem acompanhamento, análise e comparação das despesas e receitas entre as safras, permitindo assim, a tomada de decisões que afetam positivamente os lucros.

Muito tempo passou desde o cultivo das terras egípcias até os dias atuais, o desenvolvimento da tecnologia facilitou muito o trabalho no campo, o aumento da produção é notável e os lucros mais animadores, mas a Matemática continua sendo uma ferramenta básica e ao mesmo tempo fundamental para o planejamento e manutenção das culturas, garantindo assim, a continuidade deste setor tão importante para a manutenção da vida humana na Terra.


O texto acima foi publicado na íntegra na Revista da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola em 2015.


SUSTENTABILIDADE

A importância da Sustentabilidade

Ser professor, independentemente da disciplina, é ter o dever de mostrar aos alunos a importância do uso sustentável do ambiente.

Se por um lado o agronegócio é uma das atividades que mais provocam impactos ambientais, por outro é o setor mais importante para a produção de alimentos. Então, por lógica, usar os recursos naturais de forma racional é a melhor maneira de garantir a continuidade da espécie humana.

Diversas são as formas de tornar o agronegócio uma atividade que impacte menos o ambiente, para citar algumas: a manutenção da biodiversidade, adoção de técnicas de uso adequado do solo, preservação e uso consciente dos recursos hídricos, utilização de energias renováveis e alternativas, redução e aproveitamento de resíduos e o uso racional de agrotóxicos.

Diante disso, atitudes e atividades na área ambiental vêm ao encontro das necessidades atuais, ou seja, tornar o agronegócio mais sustentável, para que de fato sejam observados seus princípios básicos: ser socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.

Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/reciclar-verde-terra-ambiente-29227/

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Hoje, dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente


Muitas atividades foram realizadas para conscientizar a população mundial sobre a importância de se cuidar da natureza.


Fonte da imagem: Pixaby/Geralt

Provavelmente a maior concentração de atividades alusivas ao tema foi nas escolas, onde as crianças e adolescentes foram sensibilizados, através de vídeos, leitura de artigos, poesias, confecção de cartazes e trabalhos voluntários de limpeza.

Também devem ter aprendido que um ambiente sustentável é aquele que possui a capacidade natural de se manter e se recompor apesar da interferência de outros seres.

E é aí que o problema começa!

No que diz respeito ao ser humano, sua interferência no Meio Ambiente, através da extração de recursos naturais não renováveis e a geração descontrolada de resíduos, torna o planeta insustentável.

Este rastro humano, chamado Pegada Ecológica, compromete significativamente a qualidade de vida da geração atual e a disponibilidade de recursos naturais básicos para as gerações futuras.

Eu sei que para uma atividade humana ser sustentável basta se apoiar nos três pilares básicos: socialmente justa, ecologicamente correta e economicamente viável.

Mas, é preciso que no Meio Ambiente real, as crianças e adolescentes, ao se tornarem adultos, pratiquem de fato aquilo que foi assistido, lido, produzido e desenhado num cartaz e não sejam corrompidas e manipuladas pelo sistema.

A fim de saber mais sobre o consumo sustentável, Meio Ambiente e muito mais, acesse o site da WWF do Brasil em https://www.wwf.org.br/ 

Você também pode assistir ao vídeo sobre o consumo responsável disponível aqui

Se preferir, pode assistir a este vídeo que mostra a História das coisas

FRIO E SENSAÇÃO TÉRMICA

Por que sentimos frio?

Os comentários sobre o tempo são muitos: “A noite passada foi a mais fria do ano”, “Esta semana será muito chuvosa”, “Hoje está muito calor”, “O tempo amanhã será bom”, entre outros.

Aliás, o tempo é bom dependendo do que estamos fazendo ou queremos fazer, não é mesmo?

Se pretendermos sair de casa para um passeio com a família queremos que faça um belo dia de sol, mas os turistas que gostam de curtir os dias gelados aqui do Sul, e até mesmo ver a neve cair nos dias de temperaturas negativas, querem que o dia seja muito frio. Porém, para o agricultor que sofre com uma estiagem, tempo bom é exatamente quando chove (mas não muito, é claro).

Muitas pessoas preferem o verão, outras dizem que preferem o inverno, mas quando o frio é muito intenso todos se agasalham bem e há sempre aqueles que dizem: “O frio é psicológico”.

Mas afinal, o frio é psicológico ou não é?

Tudo é uma questão de Ciência. A sensação de frio está associada a uma região do cérebro que interpreta os sinais enviados pelas ramificações de células que ficam logo abaixo da pele, que por sua vez, captam como está a temperatura ambiente. A interpretação que esta região do cérebro faz é no sentido de identificar se a temperatura é agradável ou não, se o frio é por todo o corpo ou se é somente nas mãos ou nos pés, por exemplo.

Após esta análise, outra região do cérebro executa funções que nos faz ficar arrepiados, tremer, procurar mais agasalho ou comida para aquecer o corpo. Esse comportamento fisiológico é igual para todas as pessoas. Mas a forma como cada um reage ao frio, varia de pessoa para pessoa. Talvez seja por isso que as pessoas dizem que o frio é psicológico. Mas não é.

O frio sentido por nós, obviamente, está diretamente relacionado com a quantidade de roupas que estamos usando, a atividade física desenvolvida, a quantidade de gordura no corpo ou se estamos em um ambiente com ou sem vento, já que a sensação térmica é o resultado da combinação da temperatura informada pelo termômetro e a velocidade do vento, que ao passar pelo nosso corpo retira calor, nos dando a sensação de que o dia está muito mais frio do que realmente está.

Quando ouvimos o pessoal da meteorologia informar valores para a sensação térmica, o fazem baseados em fórmulas matemáticas ou tabelas de conversão, na qual relacionam a temperatura ambiente, a umidade do ar e a velocidade do vento, chegando a um valor aproximado para a sensação térmica, que é uma temperatura, digamos, virtual.

Por exemplo, em um dia em que os termômetros marcam 3 graus Célsius, a sensação térmica pode variar de 2 graus Célsius ou até mesmo aos congelantes 15 graus negativos, dependendo da velocidade do vento e da umidade do ar.

Assim, a Matemática e a Física até podem ser usadas para tentar calcular o frio que sentimos, mas que a sensação térmica é relativa e fisiológica, isso não há o que se discutir, nem tão pouco, é obvio, que se estamos sentindo frio é porque precisamos vestir mais roupas.


Fonte da imagem: Pixaby/Myriams-fotos


Por Rubie José Giordani

Professor de Matemática e Informática

Especialista em Matemática

Técnico em Informática



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