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DINHEIRO E FELICIDADE 

O dinheiro pode trazer momentos de felicidade. Isso é óbvio, aceito como verdadeiro por todos. Indiscutível. Mas “Jamais esqueça que… Sua riqueza não está nas coisas que você possui, mas naquelas que você ‘jamais’ trocaria por dinheiro...” (ROSSI, 2016).

A felicidade pode ser atingida por meio do uso de dinheiro para o deslocamento até um local em que se imagina que seja possível ser feliz. Quem não gosta de viajar? Viajar permite conhecer outros lugares, outras pessoas, provar outras comidas e bebidas... Isso até pode permitir momentos de felicidade.

O dinheiro permite adquirir bens ou serviços que tornam o indivíduo feliz por comprar uma televisão nova, por exemplo, ou por trocar de automóvel, ou por comprar aquela roupa que tanto desejava ou, ainda, por usar um serviço de estética ou massagem.

Qualquer um pode estar feliz por possuir algum bem, fazer algo ou adquirir um serviço, mas ser feliz é mais do que ter, fazer ou consumir.

Felicidade não se compra.

Felicidade é um sentimento inerente ao ser humano e depende de diversos fatores e estado de espírito.

Logo aquela televisão nova já não agrada mais. O automóvel começa a dar problemas mecânicos e mais gastos. A roupa nova que deixou o indivíduo feliz já não está mais na moda, a viagem dos sonhos acabou, a maquiagem ficou borrada e a rotina volta ao normal.

E a felicidade passa a ser condicionada à aquisição de novos bens.

A aquisição de bens e serviços para estar feliz pode gerar a falta de dinheiro.

E falta de dinheiro gera dívidas. E dívida gera intranquilidade, inquietação, ansiedade e depressão. E dessa forma é muito difícil ser feliz.

A relação que cada indivíduo ou família tem com o dinheiro interfere na vida pessoal, sentimental e profissional deste, pois uma pessoa que possui dívidas e está com dificuldades para cumprir com suas obrigações financeiras fica preocupada, ansiosa, nervosa, deprimida e prejudica o desempenho das funções familiares, sociais e profissionais.

A relação que cada indivíduo deve ter com o dinheiro não pode ser, em hipótese alguma, de escravidão, mas, sim, de facilitação.

O dinheiro facilita a vida das pessoas, pode trazer conforto físico e espiritual, promove boa alimentação, possibilita obter bons estudos, boas roupas, fazer boas viagens, ter acesso às novas tecnologias, entre outras aquisições necessárias para melhorar a qualidade de vida, que vai além de simplesmente ter poder de compra. Por isso, o dinheiro deve ser visto como uma ferramenta que oportuniza momentos em que a qualidade de vida pode estar melhor.

Entre as inúmeras condições que contribuem para melhorar a qualidade de vida, uma delas é saber gastar o dinheiro com consciência, planejamento e racionamento, sem culpa, sem medo e, principalmente, usando a Matemática como ferramenta indispensável no processo de controle das finanças.

Isso porque, quando a Matemática não for usada para controlar o orçamento e a qualidade de vida for atingida com pouco dinheiro ou como resultado de empréstimos, acúmulo de dívidas, problemas emocionais e dificuldades de relacionamento com amigos e familiares, a felicidade dura muito pouco.

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GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS


Nossa relação com o dinheiro

A relação que o ser humano tem com o dinheiro é algo muito importante na vida, pois todos os meses há dois acontecimentos financeiros: entrada de dinheiro e pagamento de dívidas. Normalmente há somente uma ou poucas entradas de dinheiro, porém, há diversas saídas através do pagamento das dívidas, que podem ser:

·   Dívidas de compras de bens, produtos ou serviços antecipados;

Ou

·    Dívidas de compras de bens, produtos ou serviços atuais.

É muito importante e necessário controlar estas entradas e saídas de maneira que o saldo fique sempre positivo.


Saldo positivo

Ter saldo positivo significa maior poder de compra, pois com o dinheiro em mão é possível comprar à vista. E compras à vista, normalmente possuem descontos. 

Isso torna as finanças mais coerentes, pois adiantar a aquisição de um bem ou serviço sem ter o saldo positivo, significa menor poder de compra ao longo da vida financeira. O pagamento das dívidas deverá ser cumprido em época futura e para isso, são cobrados acréscimos que atrasam as finanças e comprometem ainda mais os negócios futuros do indivíduo ou da família. 

Estes acréscimos nos valores prejudicam o orçamento tanto a curto, médio ou longo prazo, pois há o pagamento de valores que seriam desnecessários se caso fossem pagos no momento da aquisição da mercadoria ou serviço.


Renda fixa ou variável = saldo positivo

Obviamente, para tentar possuir o saldo sempre positivo é necessário ter um emprego fixo para obtenção de renda. Porém, nada impede que o saldo seja positivo, mesmo para aquelas pessoas que possuem renda variável.

Se a renda for fixa nunca comprometa todo o salário.

Se a renda for variável, planeje seus gastos a partir da média dos rendimentos (faça, por exemplo, a média dos últimos seis rendimentos) e também nunca comprometa toda a média dos rendimentos com a compra de mercadorias ou serviços.

Comprometer todo o rendimento ou toda a média de rendimentos com aquisições de produtos ou serviços durante muitos meses seguidos, certamente fragilizará o orçamento e as dívidas aparecerão de maneira cumulativa, o que comprometerá consideravelmente o sucesso financeiro do indivíduo ou da família.

Estar com saldo positivo, não significa somente ter dinheiro de sobra, significa ter mais tranquilidade, mais disposição e mais qualidade de vida.


Dinheiro trás felicidade?

O dinheiro pode trazer momentos de felicidade. Isso é óbvio, aceito como verdadeiro por todos. Indiscutível. Mas, “Jamais esqueça que sua riqueza não está nas coisas que você possui, mas naquelas que você ‘jamais’ trocaria por dinheiro...”  

A felicidade pode ser atingida através do uso de dinheiro para o deslocamento até um local em que se imagina que seja possível ser feliz. Quem não gosta de viajar? Viajar permite conhecer outros lugares, outras pessoas, provar outras comidas e bebidas... Isso até pode permitir momentos de felicidade.

O dinheiro permite adquirir bens ou serviços que tornam o indivíduo feliz por ter adquirido uma televisão nova, por exemplo, ou ficar feliz por ter trocado de automóvel, ou ficar feliz por ter comprado aquela roupa que tanto desejava ou ainda, ficar feliz por usar um serviço de estética ou massagem... 

Qualquer um pode estar feliz por possuir algum bem, fazer algo ou adquirir um serviço, mas ser feliz é mais do que ter, fazer ou consumir.

Felicidade não se compra.

Felicidade é um sentimento inerente ao ser humano e depende de diversos fatores e estado de espírito.

Logo aquela televisão nova já não agrada mais. O automóvel começa a dar problemas mecânicos e mais gastos. A roupa nova que deixou o indivíduo feliz já não está mais na moda, a viagem dos sonhos acabou, a maquiagem ficou borrada e a rotina volta ao normal.

E a felicidade passa a ser condicionada à aquisição de novos bens.

A aquisição de bens e serviços para estar feliz pode gerar a falta de dinheiro. E falta de dinheiro gera dívidas. E dívida gera intranquilidade, inquietação, ansiedade e depressão. E dessa forma é muito difícil ser feliz.


Relação entre dinheiro e qualidade de vida

A relação que cada indivíduo ou família tem com o dinheiro interfere na vida pessoal, sentimental e profissional desta, pois uma pessoa que possui dívidas e está com dificuldades para cumprir com suas obrigações financeiras fica preocupada, ansiosa, nervosa, deprimida e prejudica o desempenho das funções familiares, sociais e profissionais.

A relação que cada indivíduo deve ter com o dinheiro não pode ser, em hipótese alguma, de  escravidão, mas sim, de facilitação.

O dinheiro facilita a vida, trás conforto físico e espiritual, boa alimentação, bons estudos, boas roupas, boas viagens, acesso às novas tecnologias entre outras aquisições necessárias para melhorar a qualidade de vida que é algo que vai além de simplesmente ter poder de compra.

O dinheiro deve ser visto como uma ferramenta que oportuniza momentos em que a qualidade de vida pode estar melhor.

Entre as inúmeras condições que contribuem para melhorar a qualidade de vida, uma delas é saber gastar o dinheiro com consciência, planejamento e racionamento, sem culpa, sem medo e, principalmente, usando a Matemática como ferramenta indispensável no processo de controle das finanças.

Pois, quando a Matemática não for usada para controlar o orçamento e a qualidade de vida for atingida com pouco dinheiro ou como resultado de empréstimos, acúmulo dívidas, problemas emocionais e dificuldades de relacionamento com amigos e familiares, a felicidade dura muito pouco.


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A MATEMÁTICA NA AGRICULTURA

Por Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

A Matemática na Agricultura

Não há como pensar em Matemática sem relacioná-la também com os fenômenos da natureza. O homem, muito antes da construção das pirâmides no Egito, um dos símbolos da aplicação da Matemática na engenharia há quase 5 000 anos, já fazia o uso desta Ciência para controlar as inundações do rio Nilo observando as estrelas, que anunciavam as cheias dependendo da posição de certas constelações no céu. Como este ciclo se repetia e as plantações às margens do rio Nilo ocorriam em determinadas épocas no intervalo destas repetições, já naquela época foi possível estabelecer um calendário muito parecido ao usado atualmente. Outras evidências da utilização de processos matemáticos nos primórdios é o controle dos rebanhos que se fazia através de marcações em ossos, pedaços de madeira ou montes de pedrinhas.

Atualmente, listar as inúmeras aplicações da Matemática seria exaustivo, por que ela está em toda a parte. Por isso, aqui o enfoque será a sua aplicação em algumas atividades básicas desenvolvidas na Agricultura.


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-natureza-colza-campo-3369304/

Iniciando pelo preparo da terra, desde a interpretação da análise do solo até o cultivo, a Matemática é imprescindível para determinar as quantidades de insumos, sementes, defensivos, horas de máquinas e combustível necessários para a implantação de uma cultura, além de outros cálculos que permitem satisfazer a curiosidade. Por exemplo, se para corrigir a acidez do solo são necessárias 5 toneladas de calcário por hectare e a lavoura é de 8 hectares, então serão necessárias 40 000 kg de calcário para tornar o solo menos ácido. Em relação ao adubo, se são necessários 450 kg por hectare, então 3 600 kg deverão ser espalhados na lavoura.  As possibilidades de cálculos são diversas, por exemplo, é possível saber que é necessário 480 000 sementes para cultivar a área total já que em um saco de sementes há 60 000 e que isso é suficiente para um hectare. Através da estimativa da germinação que gira em torno de 90 %, calcular o número aproximado de plantas, no caso 432 000, que estão crescendo na medida em que os dias passam no calendário.

Na colheita, além da facilidade de medir a produção em sacas e transformar em kg ou toneladas, calcular a perda devido à umidade e impurezas maior que a aceitável para a comercialização e encontrar o valor recebido pela venda é possível calcular o número de grãos colhidos e dessa maneira entender a relação existente entre a quantidade de sementes lançadas ao solo e a quantidade de grãos cultivada. Para tanto, basta obter a massa em gramas de 100 grãos, multiplicar o número de grãos pesados pela produção total em kg e dividir pela massa dos 100 grãos e ao final multiplicar por 1 000, pois 1kg = 1000 gramas. Se 100 grãos possuem uma massa de 50 gramas, e a produção dos 8 hectares foi de 100 000 kg, então 100 grãos x 100 000 kg / 50 g = 20 000 x 1000 = 200 000 000 de grãos colhidos. Como germinaram 432 000 sementes, então 200 000 000 / 432 000 = 462,96 grãos, ou seja, a relação entre cada semente lançada ao solo e a produção foi de 1 para 462,96. Um rendimento alto, não é mesmo? Claro que nenhum agricultor precisa fazer este cálculo, mas a Matemática permite esta façanha.

Tirando os olhos do chão e direcionando-os para o céu, a Matemática pode ser usada para controlar a precipitação pluviométrica, que é de fundamental importância para saber o momento de irrigar. Pois, se a cultura necessita, por exemplo, de 400 mm de chuva em seu ciclo e esta quantidade natural de água não foi suficiente, será necessário calcular a água que deverá ou deveria ser aplicada de forma artificial para que não haja perdas na produção. Supondo que a chuva durante o ciclo da cultura foi de 350 mm, então, faltarão 50 mm, que corresponde a uma lâmina d´água de 50 litros espalhados em 1 m², logo, serão necessários 500 000 litros de água por hectare ou 4 000 000 litros (4 000 m³) de água na lavoura de 8 hectares. Por isso, a importância de preservar as fontes de água e construção de cisternas a fim de  armazenar a água da chuva para irrigar em momentos de estiagem ou precipitação insuficiente.

Usando um raciocínio semelhante é possível realizar cálculos para controlar as despesas e as receitas envolvidas na cultura. Por exemplo, se o custo por hectare for x, então para y hectares, basta multiplicar x por y. Simples, não é mesmo? A Matemática do dia a dia é assim: simples. Neste sentido, o controle permanente das despesas e receitas através de operações matemáticas elementares auxilia o produtor a administrar a propriedade e obter sucesso financeiro. Tabelas e gráficos também são ferramentas matemáticas que permitem acompanhamento, análise e comparação das despesas e receitas entre as safras, permitindo assim, a tomada de decisões que afetam positivamente os lucros.

Muito tempo passou desde o cultivo das terras egípcias até os dias atuais, o desenvolvimento da tecnologia facilitou muito o trabalho no campo, o aumento da produção é notável e os lucros mais animadores, mas a Matemática continua sendo uma ferramenta básica e ao mesmo tempo fundamental para o planejamento e manutenção das culturas, garantindo assim, a continuidade deste setor tão importante para a manutenção da vida humana na Terra.


O texto acima foi publicado na íntegra na Revista da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola em 2015.


MEGA-SENA : QUAL É O VOLUME OCUPADO POR QUANTIAS EM DINHEIRO NA ORDEM DE BILHÕES?

Rubie José Giordani
Professor de Matemática
Especialista em Matemática
Técnico em Informática

Volume ocupado por bilhões de reais

Sabe, faz tempo que nas aulas de geometria, em meio aos cálculos de áreas e volumes, apresento aos meus alunos qual é o volume que pequenas quantias em dinheiro representa, ou seja, qual é o tamanho do recipiente necessário para armazenar determinada quantia em dinheiro. Coisas de matemático!

Porém, nunca havia calculado o volume ocupado pelo valor do prêmio acumulado da Mega-Sena, por exemplo, que é possível transportar na carroceria de uma picape. Só em termos matemáticos, pois se fosse possível receber o prêmio em notas de R$ 100,00 e sair de férias permanentes, com a carroceria da picape cheinha de dinheiro ao invés de bagagem, não faço ideia de quantas quadras seria possível percorrer se alguém, em qualquer cidade, soubesse que você é o ganhador do prêmio milionário da Mega-Sena e estivesse circulando pelas ruas dessa forma.

Brincadeiras à parte, ultimamente, vi ou li muitas reportagens na televisão, Internet, revista ou jornal, referentes a quantias em dinheiro na ordem de bilhões!

Não sei se você faz ideia de quanto representa em volume quantias em dinheiro na ordem de bilhões. Nem eu fazia, antes de calcular. Por isso, decidi fazer o cálculo com meus alunos e compartilhar com você, que está dedicando parte de seu tempo, para ler este pequeno artigo.

Tomemos como exemplo, o valor de R$ 50 bilhões. (R$ 50.000.000.000,00).

Para facilitar o entendimento do que isso significa em volume, vamos supor que esse dinheiro, em notas de R$ 100,00, estivesse disponível para ser acondicionado em baús de caminhões. Quantos caminhões você acha que seriam necessários para transportar os R$ 50 bilhões?

Veja só: o baú de um caminhão semelhante ao da imagem, possui as seguintes medidas internas: 11,5 m de comprimento, 2,5 m de largura e 2,95 m de altura.

Neste caso, o volume interno do baú do caminhão é:
V = 11,5 x 2,5 x 2,95 = 84,8125 m³

Fonte: O autor

As notas de R$ 100,00 possui as seguintes medidas: 15,6 cm de comprimento, 7 cm de largura e 0,1 mm de altura (espessura).

Fonte: O autor

Como as dimensões do baú do caminhão estão em metros, antes de fazer os cálculos é necessário converter as medidas da nota de R$ 100,00 também para metros.

Comprimento: 15,6 cm / 100 = 0,156 m; largura: 7 cm / 100 = 0,07 m e altura (espessura): 0,1 mm / 10 = 0,01 cm / 100 = 0,0001 m.

Neste caso, o volume de cada nota de R$ 100,00 é:

V = 0,156 x 0,07 x 0,0001 = 0,000001092 m³

Realmente, o volume de uma nota é muito pequeno.

Para saber quantas notas de R$ 100,00 cabem no baú do caminhão do exemplo, basta dividir o volume do caminhão pelo volume de uma nota de cem reais.

84,8125 / 0,000001092 = 77667124,54 notas (mais de setenta e sete milhões de notas de cem reais)

Usando o número de notas (sem o valor depois da vírgula) e multiplicado por 100, que é o valor de cada nota, temos:

77667124 x 100 = 7766712400

Ou seja, R$ 7.766.712.400,00 (Sete bilhões, setecentos e sessenta e seis milhões, setecentos e doze mil e quatrocentos reais). Fazendo um arredondamento, podemos dizer que no baú de um caminhão com as medidas citadas, é possível transportar quase R$ 8 bilhões em notas de R$ 100,00.

Então, para saber quantos caminhões são necessários para transportar os R$ 50 bilhões do exemplo, basta fazer a seguinte divisão:

R$ 50.000.000.000,00 / R$ 7.766.712.400,00 = 6,4377303

Ou seja, são necessários quase seis caminhões e meio para transportar os R$ 50 bilhões em notas de R$ 100,00!

Agora pense e responda:

O que seria possível fazer com todo esse dinheiro?

Está realmente faltando dinheiro neste país?

Utilizando este mesmo raciocínio, calcule quanto dinheiro caberia dentro da sala de aula em que você estudou ou estuda.

OBS: O texto acima, transcrito na íntegra, foi publicado na Revista do professor de Matemática da Sociedade Brasileira de Matemática.


Aproveite para conhecer o meu livro sobre Gestão das Finanças Pessoais 😉




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DIA DO ESTUDANTE

Hoje, dia 11 de agosto, é o Dia do Estudante

A educação é um direito social assegurado na Constituição Federal de 1988, desde seu artigo 205 até o artigo 214. No artigo 205 e 206, temos:

“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”

Não quero aqui elencar os problemas da educação em nosso país (que são muitos), mas sim lembrar da importância e necessidade de uma boa educação, pois com certeza uma educação de qualidade garantirá o pleno desenvolvimento de uma pessoa, como também seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Assim, quero compartilhar com você leitor uma poesia que está escrita em meu livro Divino Sentimento. 


ESTUDANTE


Na escola todos são alunos.
Mas, estudante é quem estuda.
Em casa não pode ficar,
vem à escola buscar ajuda.

Buscar ajuda para
ser mais humano.
Buscar ajuda para
não cometer engano.

Ser estudante é
se preparar para o futuro.
Aprender para a vida,
deixar de ser imaturo.

Ser estudante é ter sensibilidade
de entender seu professor.
Que também é humano
e vê no estudante, um sucessor.


Veja mais poesias escritas em meu livro impresso aqui.
Fonte: O autor

DAS PEDRAS USADAS NO CONTROLE DO REBANHO À CALCULADORA CIENTÍFICA

Uso da Calculadora na Matemática Financeira


O homem é um ser que evolui intelectualmente de forma constante, e por mais desenvolvida que seja uma geração, seja em termos empíricos ou científicos, normalmente partiu de ideias simples ou da necessidade de resolver um problema prático do cotidiano.

A Matemática, como ferramenta para auxiliar nas tarefas da vida, também veio se constituindo e melhorando a partir das necessidades cotidianas. Por isso, é até difícil determinar com exatidão quando e onde realmente as primeiras tentativas de seu uso ocorreram. Se as Pirâmides do Egito forem observadas sob os olhos de um matemático, e tomadas como referência das primeiras utilizações da Matemática nos primórdios, certamente se estará cometendo um engano.

Embora se observem muitas informações matemáticas na construção das Pirâmides, iniciadas há mais 4.500 anos, muito antes da elaboração de seu projeto, o homem primitivo já vinha utilizando procedimentos matemáticos, por exemplo, para controlar o seu rebanho. Como na época, uma palavra ainda não havia sido criada para promover uma correspondência verbal entre as quantidades, houve a necessidade de se fazer uma correspondência material entre as quantidades.

Por isso, o procedimento comparativo se dava através de ranhuras no barro, riscos em ossos ou pedaços de madeira, ou ainda, uma correspondência entre uma pedra para cada animal do rebanho, de forma a ser possível o controle das quantidades, pois se caso sobrasse uma pedra no monte, seria uma evidência de que estava faltando um animal.

A utilização das pedras no processo de contagem foi o que deu origem à palavra cálculo, pois do latim, calculus, significa contagem ou ainda, pequena pedra utilizada para fazer contas, que por sua vez, deriva de calx, pedra calcárea, do Grego khalix, seixo, pedra pequena.

Atualmente, o único momento em que esta correspondência material entre pedras e números ocorre pode ser nas séries iniciais, para que as crianças possam construir a noção de quantidades, mas em relação à palavra cálculo, e consequentemente, a ação associada à ele é algo constante e inevitável na vida do ser humano.

Não há como imaginar a vida sem realizar cálculos, sejam eles nas simples tarefas de comprar algum alimento no mercado e saber quanto dinheiro deve-se dar e quanto de troco deve-se receber ou em tarefas mais complexas.

A Matemática possui muitos ramos a serem estudados e utilizados no dia a dia, mas sem dúvidas a parte mais utilizada para que as pessoas administrem suas finanças é a Matemática Financeira. Desta forma, saber fazer cálculos de porcentagens, variações percentuais, lucros, juros simples, compostos, entender os sistemas de amortizações SAC e PRICE para comparar financiamentos e empréstimos bancários é certamente algo muito importante na vida das pessoas.

Porém, logicamente, fazer estes cálculos financeiros de “cabeça” ou mesmo utilizando papel e caneta é algo realmente inviável e suscetível a erros. Por isso, desenvolvi o Curso de Matemática Financeira com a Calculadora Científica que ensina a Matemática Financeira com o uso efetivo da Calculadora Científica, mostrando o passo a passo da resolução de cada exemplo, com a sequência de teclas a serem digitadas e assim utilizá-la como ferramenta para agilizar a realização dos cálculos de forma muito mais eficiente que na época da utilização das pedrinhas para controlar o rebanho.

Veja mais sobre o curso de Matemática Financeira com a Calculadora Científica em:



TEMPOS DE CRISE

Crise Financeira?

Frequentemente, nas rodas de conversas, as pessoas comentam sobre a crise financeira que estamos vivendo.

Realmente não é fácil administrar as finanças pessoais em um país em crise política.

Quem trabalha e recebe seu dinheiro acha justo gastá-lo no que realmente lhe traz benefícios.

Independente da renda de cada um, o custo de vida está cada vez mais alto. 

Estamos vivendo em um país de ricos.

Sim, temos de ser muito ricos mesmo para pagar tão caro pelas mercadorias impregnadas de altos impostos.

Seria tão menos sofrido trabalhar dia após dia se soubéssemos que o dinheiro de nossos impostos fosse gasto de maneira mais justa, não é mesmo?

Mas, como somos obrigados a pagar impostos, o  dinheiro que nos sobra deve ser muito bem controlado, evitando gastos supérfluos e o comprometimento de toda a renda um mês após o outro. 

A grande maioria dos brasileiros "corre atrás da máquina". Evite correr atrás da máquina, suba nela e assuma o controle! 

Comprometer todo o dinheiro na aquisição de produtos ou serviços durante muitos meses seguidos, certamente fragilizará o orçamento e as dívidas aparecerão de maneira cumulativa, o que comprometerá seu sucesso financeiro e tornará seu saldo negativo.

Estar com saldo positivo, não significa somente ter dinheiro de sobra, significa ter mais tranquilidade e melhor qualidade de vida.

Ter saldo positivo significa se dar momentos de felicidade.

Se você me permite uma dica, dá uma olhadinha neste livro de Gestão das Finanças Pessoais que eu escrevi e está publicado na Editora Viena.


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